sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Natal Com Verdade

Boas-Festas e um Feliz Natal a todos os argonautas... navegantes da liberdade pelos mares da web. Bom rumo a 2011... votos de uma cidadania com direito à informação.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

A...Deus

Adeus...
A última MENSAGEM...
As palavras de Fernando Pessoa, clamam por... um novo Império, o Quinto Império, ou outro que seja, mas que seja português!
Que se cumpra... Fico à espera!
Até que chegue esse novo amanhecer de S'perança, de Pax num Mundo mais harmonioso - SEM GUERRAS CIBERNÉTICAS - até lá, fico aqui esperando por melhores ondas, nas margens desta nova Era Aquariana, a que outros chamam "global", não entendendo que já perderam de vista o "globo", o rumo.
E até que se cumpra... neste mar revolto e salgado pela ambição, desmedida, naveguemos as caravelas para outras águas... que sejam mais doces, e que mesmo sem promessas, chegue o argonauta a outras terras, a novas descobertas... pois que falta ainda, rumar a outras paragens, falta ainda...
"Senhor... Falta Cumprir-se Portugal"
de MIM, para todos os navegantes... Aquele Abraço

Welcome to Ullyssipus... Obama


Por cá podem andar nas calmas, pelas ruas da cidade, mesmo ir até aos Pasteis de Belém, depois da cavaqueira no Palácio de Belém... tudo isto sem seguranças da secreta!
Este é o país de Viriato, de D.Afonso Henriques, de Vasco da Gama, de Camões e de Pessoa... O povo pacífico, a potência de outrora que reinou em quase metade do mundo. Não se estranhe, a globalização entranha-se, é inevitável... e Obama!, amigo, o povo está contigo.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Economia de Filosofia Amarela

Hu-Jintao e Sócrates - dois sorrisos financeiramente diferentes...

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Portugal Sem Rumo

Quando a economia governa as opções políticas, o timoneiro vai sem rumo, levando a nau para o mar dos sargaços, ou rumando para a rebentação dos rochedos do Adamastor... arrastando o fardo da dívida,
Vai Portugal sem rumo!

Tanto devem as energias renováveis servir o interesse global, como a economia deve ser um meio para a felicidade dos povos, no seu progresso sócio-cultural, e por consequência, providenciar e servir ao mundo, um futuro melhor, harmonioso. Endividar o amanha por incapacidade política, é desmembrar a nobreza da função pública, é ferir o equilíbrio sócio-económico, atirar para o genocídio a própria noção da Republica, é decapitar os princípios da democracia por segregação da função de serviço à nação.

A incapacidade de bem governar não tem auto-reconhecimento, embebido que está na sua imagem pública, daí a razão da democracia, em poder escolher as alternativas mais capazes, para traçar o rumo certeiro ao porto. Quanto mais alterados os mares, em tempos de perigosas vagas da incerteza, mais empenho devem ter os marinheiros nas suas tarefas próprias. Cada um, a seu posto, deve sempre fitar a finalidade comum, chegar sã e salvo ao abrigo mais próximo, salvaguardando assim a caravela que a todos transporta. E isto não é endividar o futuro… é salvaguardar o futuro de novos rumos, de novas viagens.

A crise financeira de Outubro foi o culminar da incapacidade capitalista, o colapso de uma vã ganância primitiva e irracional. O sistema do lucro mostrou-se tal como é, como não fidedigno do bem geral civilizacional, e como mapa organizacional, dos estados e povos, demonstra a necessidade de novas mentalidades, onde a riqueza maior se encontra no bem-estar dos cidadãos e do mundo, não na infame acumulação de riqueza, mas na sua aplicabilidade redistributiva. Novos timoneiros serão precisos para a viagem das novas descobertas, novas formas de energia que preservem o planeta e novas políticas que salvaguardem a humanidade. A incerteza pode sempre pairar durante a navegação, no rumo a novos paradigmas, mas com fito na felicidade, o ousar será sempre o aliado natural dos novos argonautas...

E tudo que seja cobiça, fraude, engano, usurpação, exploração do próximo, seja o timoneiro ou seu faxina, e tudo o mais que nos leve a endividar o futuro, as crises financeiras ou económicas… tudo isso, borda fora! Sejam eles príncipes ou mandatários do papa, sejam reis ou jograis, reputados europeus deputados ou presidentes, analistas ou mandatários, tudo o mais que seja de mau augúrio ou infortúnio… que vá borda fora!!!

(E) borda fora… (por)que Portugal vai sem rumo!

sábado, 23 de outubro de 2010

Panfletários e Políticas

AI Portugal, Portugal...
O mundo está a mudar
 Oh! Mar salgado; Quanto do teu sal;
São lágrimas de Portugal...
Agora Vox (de raíz latina, a voz do povo) é uma das páginas mais surpreendentes da Net francesa.
Com uma filosofia renovadora sobre a « informação » ou os novos meios de comunicação e divulgação da notícia,o livro por detrás do projecto "La révolte du pronétariat" de Joël de Rosnay (Fayard, 2006), prova que os grandes meios de comunicação perdem o domínio do controlo da noticia, devendo estes perceber e adaptarem-se a uma realidade global, onde o proletariado da Net, tem uma palavra a dizer. No campo virtual, a comunicação é aberta e verdadeiramente livre… cabe a cada um escolher o seu « interesse », a informação pretendida, e neste rastreio (surfar) a velocidade das redes sobrepõem-se a interesses e lobbys de várias latitudes. A França, com esta página remete-nos hoje ao ponto central da máxima expressão da democracia – égalité, liberté, fraternité.
A cidadania pressupõe a liberdade informativa

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Outono do Meu Descontentamento


Ah AH Ah ah ah ah
 ah ih ih ih
 ahhh ah ah
 ah AH AH AH
AH AHah ah
 ih ih ih
ah ah ah ah
ihhhh iiiih
ah ah ah
ihih ia ah ah
ahhhhh





Prosa Poética Sem Versos Nem Rima

Durão cativo e fraco na guerra de todos os males, tresmalhou-se…
Guterres olhou ao seu rodo e partiu, assustado pelo que viu…
Santana pulou descontente na valsa putativa da presidência…
E Sócrates chegou p’ra ficar, nas doze badaladas da fábula… estacou!

O povo votou PS, crédulo na sua genuidade e os socialistas perderam a liberdade…
A pedofilia arrastou-se entre abraços, pela lama debutante da Confraria…
Jornalistas, por políticos escorraçados, deram ética à desordem…
Tantos são os casos, que mais se ganha calando a boca de quem fala…

Aos seguidores da perdição, as promoções abrigam a desnuda cobiça…
São os gestores, vice e secretários, analistas e economistas, que emudecem…
Esfrega as mãos belzebu, senhor das finanças e das crises, que o terreno é propício…

Do manguito português desdenham os que subiram ao alto da árvore sem folhas…
Estancada a natureza da génese, sobra a indiferença da penúria dos prados quentes sem rios…
O português morreu defunto da política que tudo queima e à força de querer renovar, tudo mirra…

“-Aqui d’el rei que a república nos rouba!” ouvem-se alguns gritar, mas não é grito ainda, é sussurro quase surdo, de almas penadas pela desilusão de quem acordando vê o sonho destruído, um ranger corroído pela mentira. Falta-lhes a voz, de tanto espanto, tanto abismo…

As promessas quando ditadas nos lábios de mentirosos, nunca escrevem e sempre esquecem o anterior parágrafo, embalados que ficam pela cadência das palavras ocas e soltas ao vento...

E quem não sente, não é filho de boa gente. E “gente” no falar sem acordo significa multidão, povo, população, nação e resume que é humana, que é Pessoa.

"A humanidade sofredora é cega -
O resto é apenas ser..."

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Cem de Republica

António Sérgio, filho de um almirante governador do Congo, nasceu ma distante India, em Damão, vulto liberal da cultura política da 1ª Republica que pouco se importava se Portugal era monárquico ou republicano, era sim, um defensor do ideário socialismo cooperativista, algo que único fosse português, sem marxismos ou filosofismos. Foi um vulto do pensamento que se diz hoje, pragmático. Acreditava que um povo detentor de conhecimento e cultura podia ser de novo grande e propunha como ideário político uma reforma na estrutura do ensino, capaz de  atingir o nível do estágio dos países nórdicos. Tal como outros grandes nomes do seu tempo, conhecimento e cultura política eram um meio para fins altruístas, o serviço da causa comum, para o bem-estar e desenvolvimento do país.
Ao seu Idealismo Crítico, poderíamos hoje comparar quase à Teoria da Conspiração, no sentido que cabe ao indivíduo questionar sempre, o que se apresenta como dúbio ou turvo, duvidar sempre das verdades inquestionáveis da propaganda de massas, da ditadura de informação focada e condicionada com fins estranhos à liberdade do homem. Idealismo Critico é hoje mais necessário ainda, quando um politico se afirma não pelo valor das ideias, mas pela cénica da propaganda e controlo da acção política. Para um bom político é necessária a condição de ser um bom homem, com a aspiração comum da igualdade no bem-estar social.

Na biografia deste primeiro auto didacta político do inicio do séc. XX, escrita por Carlos Alberto de Magalhães Gomes Mota (um português de alma nascido em Moçambique) pode ler-se;

“Importante seria para Sérgio o progresso económico e moral do País.” (ver referencias  aqui)

Por essa razão o empenho da Republica, implantada por seus companheiros na dissidência e oposição, devia ser vocacionado para o ensino, no porvir enriquecedor da cultura do povo e dele se conhece a primeira verdadeira reforma do ensino no Portugal Republicano.
Como Ministro da Instrução (actualmente da Educação) em apenas um ano no cargo, António Sérgio fundou o Instituto Português do Cancro (o actual Instituto Português de Oncologia). Na educação propunha bolsas de estudo no estrangeiro. Difundiu novos métodos educativos; criou no marasmo pobre da cultura de seu tempo o conceito do cinema educativo; criou o ensino especial para deficientes, ou seja, comparativamente, fez mais pelo ensino que todas as reformas dos últimos tempos têm feito. Não desacreditou professores, deu-lhes antes ferramentas para melhor postularem a transmissão de conhecimentos em aprendizagem mútua da democracia, tal e qual... "Oh Captain, my captain"!.
Poucos são os ministros do alvorecer de Abril, capaz deste mérito do ideal socialista.
Isso mesmo se consagra na Suíça com o registo da passagem deste vulto cultural português;

“Entre 1914 e 1916 António Sérgio esteve em Genève no Instituto Jean-Jacques Rousseau (O bom selvagem), onde conviveu com um «micro-cosmos» muito influente no movimento internacional de renovação educativa.”
Desde a 1ª república que se reconhece o desígnio primeiro do bem comum: A cultura e o saber do povo, em prol da comunidade. Desde aí, com o tempo, mais distante fica este ideal.

Desde a 1ª Republica que não se deu ouvidos a António Sérgio, a assembleia não discutiu a sua proposta de formação de “quadros de excelência”). Mas não se esquece nunca um grande homem que simplesmente “queria treinar futuros cidadãos democratas pelo emprego de métodos da democracia política”. Podem hoje os governantes dele se esquecerem, os mesmos governos (porque democratas) a quem ele exigia a moral antes de tudo e dos governados pretendia um legado, o do saber ser democrático, um povo com acesso à informação e conhecimento, digno do usufruto da cidadania e prosperidade, em igualdade de dieitos e deveres.

Hoje importa lembrar de novo, que não cabe ao povo suportar a ostentação do rei, no pagamento da vassalagem. Hoje o rei está morto e deve ser o governante a suportar a emancipação do povo… a ponte da ignorância para o saber, deve ser de passagem livre e igual para todos, por essa razão lutaram os verdadeiros republicanos, pela comunidade lutam ainda os verdadeiros pensadores do futuro de Portugal. Pensar grandes obras é planear no tempo, assim partiram as naus das descobertas sonhadas pelo “Trovador”, partiram no dia em que foi plantado o pinhal de Leiria, conduzidos pelo Infante que ousou sonhar a obra das descobertas. O saber o manda, que primeiro se plante e depois se colha, na devida estação do tempo, da vida. Conduzir Portugal é planear o futuro…

100 Anos depois da morte do rei, do fim da monarquia, no Centenário da Republica, na actual Assembleia da República gostaria de ouvir um D. Juan qualquer, dizer a quem por falta de carácter e ética na tribuna fala;
-“Por qué no te callas?!”

Pela República e Pela Grei, mas Pelo Progresso.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

2010-Outubro no Espaço

Chama-se Gliese, está a 20 anos-luz da Terra na constelação de Balança e, segundo o Astrophysical Journal, apresenta todas as características básicas para ser habitável.

O planeta mais parecido com a Terra, foi descoberto por um grupo de astrónomos da Universidade da Califórnia (UCSC) e do Instituto Carnegie de Washington.
O responsável pela investigação, Steven Vogt, diz; “Acredito que existe 100% de probabilidade de vida neste planeta, já que, apresenta as condições ideais para isso”. 

Uma das razões pela qual os astrónomos se mostram tão seguros, é a distância que Gliese está da estrela mais próxima, a ideal para que haja água no estado líquido à superfície e a sua temperatura média, que oscila entre os -31 e os -12 graus Celsius.

O planeta não terá as quatro estações do ano da Terra, já que metade está sempre iluminada, enquanto que a outra se mantém na obscuridade – esta distribuição gera uma grande estabilidade térmica – “A vida neste planeta seria muito agradável disse Vogt.

Os astrónomos também descobriram que a força de atracção do planeta é similar à da Terra, entre 1,1 e 1,7 vezes superior, o que confere a capacidade do planeta Gliese manter uma atmosfera estável.
A sua orbita em relação à estrela (o sol de Gliese) é de apenas 36,6 dias.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Aqui Del Rei...

Aqui D‘el Rey… podem gritar todos os réus, condenados pelo tempo, pela opinião pública mas também pelos juízes. Podem socorrer-se nos buracos da lei ditada pelos (sabemo-lo agora) seus correligionários, indignos deputados da nação, que mudando as leis o fizeram para apenas alívio de alguns. Podem os acusados falar na rádio e na TV, apregoando, mesmo assim, da injustiça das leis, que pelas orelhas emprenham os loucos, os burros e todos que se irmanam na castidade falsa de abusadores de crianças, seja qual for o nome dado.

Pedofilia parece ciência, curso de verão, tudo menos a crueza dos actos praticados, o obrigar de crianças à vilania da corrupção da sua essência… a candura de ser criança, a inocência de olhar um futuro de sonhos, quando de negras nuvens uns usurpadores da dignidade humana fizeram pairar sobre suas vidas. Crianças, que filhas do estado, o próprio pai as violentou, não ouvindo as acusações e depois questionando a sua veracidade.

Podem gritar agora os famigerados “arguidos”, ainda em liberdade passeando no corredor da vida, que no salão das consciências, um porteiro irá reter as suas almas, não passando nunca a porta do bem, a porta da dignidade do ser humano. Errar sendo humano presume o reconhecimento, e estes que agora gritam, não reconhecem ainda o mal que causaram, as almas que profanaram. Aceitar a cicuta pode ser derradeiro, mas ensina a democracia que cabe ao juiz sentenciar se corta o filho a meio, ou ao dono o seu haver…

A história guarda ensinamentos, que nos tempos difíceis surgem a reclamar… A Verdade!

Um terramoto desabou a consciência do estado. El Rey já não manda, é o Marquês de Pombal que governa o povo. Os condenados seguem para os calabouços, os filhos sem mãe para a instituição de nome Casa Pia. Pode então a Rainha D. Maria Pia, olhar a Lisboa reerguida.

sábado, 21 de agosto de 2010

António Telmo, (1927-2010)

O caminhante não pode voltar a olhar o caminho percorrido... partiu levando consigo o véu com que desvendou Portugal... Resta-nos, na sua obra, reconhecer as suas pegadas, na senda da filosofia.

António Telmo Carvalho Vitorino, nascido a 2 de Maio de 1927, em Almeida (Guarda) integrou aos 23 anos o grupo Filosofia Portuguesa depois de ter tido contacto com José Marinho (1904-1975) e Álvaro Ribeiro (1905-1981). A convite de Agostinho da Silva (1906-1994) e de Eudoro de Sousa (1911-1987), foi professor de Literatura Portuguesa durante três anos, na Univers 2 de Maio de 1927, em Almeida (Guarda) integrou aos 23 anos o grupo Filosofia Portuguesa depois de ter tido contacto com José Marinho (1904-1975) e Álvaro Ribeiro (1905-1981).
A convite de Agostinho da Silva (1906-1994) e de Eudoro de Sousa (1911-1987), foi professor de Literatura Portuguesa durante três anos, na Universidade de Brasília. Leccionou ainda em Granada e, de regresso a Portugal, foi director da Biblioteca de Sesimbra, onde residira, e posteriormente radicou-se em Estremoz, onde foi professor de Português.
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António Telmo foi autor de vários títulos, entre os quais Arte Poética (1963), Gramática secreta da língua portuguesa (1981), Desembarque dos Maniqueus na Ilha de Camões (1982), O Bateleur (1992), O Mistério de Portugal na História e n'Os Lusíadas, (2004), Viagem a Granada (2005) e Contos Secretos (2007).
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António Telmo, morreu em Évora, a 21 Agosto 2010, com 83 anos no percurso da vida.
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"Um dos mais originais filósofos do nosso tempo e um dos maiores escritores portugueses, conjugou tradições como a filosofia aristotélica e a filosofia hebraica, a língua portuguesa e o pensamento poético, a noção de firmamento e o culto dos heróis",
"A sua obra propõe uma nova visão da História de Portugal, ligada à Ordem do Templo e à Ordem de Cristo, aliando a interpretação do Mosteiro dos Jerónimos a uma nova leitura do pensamento de Luís de Camões (em diálogo único com Fiama Hasse Pais Brandão)", lê-se em nota póstuma do Grupo Babel.

domingo, 1 de agosto de 2010

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Que Penso Eu... de Portugal

António Barreto  nomeado Presidente da Fundação Francisco Manuel dos Santos, lança desafio aos portugueses, o desafio directo e pessoal;
O que penso eu de... qualquer tema da realidade socio-económica portuguesa, político ou ideológico, tudo menos partidário. A Fundação editará em livro as opiniões dos cidadãos, sobre educação, justiça, economia ou liberdade, sobre qualquer assunto, desde que baseado em factos e formatado em fundamentos verificáveis, em escrutínio sincero da opinião pública sobre os tempos da era global que Portugal atravessa. Novos rumos de decisão, mesmo que fracturantes, serão analisados sob ponto de vista sociológico e pretenderão influenciar o próprio rumo plítico-partidário, visto que politicamente o próprio António Barreto considera-se desligado desta classe, considerando-se assim, por esta nova  Associação, a palavra da individualidade do cidadão, o elo de mais-valia para os novos desígnios do país, talvez devido à fraca participação da "entidade colectiva" na vivência activa da democracia portuguesa. Para quem efectivamente largou a política, faz dez anos, é um acto digno de serviço público, em prol da afirmação pessoal, individual, de todo e qualquer cidadão interessado em expôr o seu pensamento, ao serviço de um país que já foi o centro económico da europa, e decerto o primeiro, neste velho continente, a proclamar a liberdade da revolução de Abril com a mais avançada Constituição da República, na europa do séc.XX.
Esperemos pois, que novos prismas, na visão do futuro da realidade portuguesa, se abram e sejam assim divulgados, como mais-valia do bem comum. Bem haja quem... escrever por bem!

quinta-feira, 1 de julho de 2010

O Elogio da Loucura

Mª de Lurdes Rodrigues edita novo livro, desta vez não é sobre ciências de engenharia, é sobre a sua governação, putativamente é sobre a Educação e Ensino, no prisma da visão rosa, antes “do cravo vermelho”, agora “do Portugal das maravilhas”.
A ex-ministra foi nomeada por José Sócrates presidente da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, desde 1 de Maio de 2010, e pode agora apresentar as “justificações” sobre o seu longo mandato, em livro, sem o contradito do próprio ensino público.
O governo reunido, em palmas efeminadas, presta a homenagem da LOUCURA.
A póstuma homenagem à sua ex-ministra da educação – retirada do cargo por insustentável incompatibilidade com os “educandos” de sua ministerial aposentadoria, tanto os alunos, como professores descontentes, com total desvario de governação.
De fora, queda-se muda a Associação de Pais. E bem, pois de tanto falar, a dita associação parece não representar pai algum, num país do casamento gay e pais separados. Quem representará melhor o aluno, senão ele mesmo, eles, os filhos?!
Os “Estatutos dos Alunos”, disforme e disfuncional das ambições da classe estudantil, recolhe, a par da “Reforma” pretendida para o Ensino em geral, gritos de protesto e manifestações sem conta… e retirada a ministra de tamanho embrulho ministerial, eis que regressa a dita, com livro publicado perante a urbe das gravatas rosa de cetim. Manifesto de impudor, o primeiro-ministro acolhe a última publicação de Mª de Lurdes Rodrigues com rasgado elogio à sua personalidade, em êxtase da ovação socialista. É uma festa televisiva, os romanos diriam uma orgia, mas outro filósofo mais atento chamaria a esta ocasião – O Elogia à Loucura!
O livro evoca a intransigência na perseverança de uma meta. Um melhor ensino...

As associações dos alunos nem foram ouvidos para o seu estatuto…

Mas, as alterações da carreira dos professores nem foram adiante…
Mas, o ensino qualifica-se pelos mínimos, desde que se “transite” ou a Matemática (a língua universal) ou a Português (a língua mãe), o aluno “passa”… em livre-trânsito.
Mesmo que “chumbe” a todas as outras disciplinas… para adquirir o “livre-trânsito” basta apenas que apresente recurso. Tal é o emaranhado de papelada e horas perdidas em reuniões de professores, que o aluno é dado como “transitado”. A meta é 12º ano de estudo oficial obrigatório – a inclusão dos ignorantes no mundo das sociedades modernas, com estatísticas equivalentes. Não mais distinções entre medíocre, mau e bom. A prova disso mesmo está no pequeno sarau governativo, dado em honra do novo livro da ministra do Portugal dos Rodriguinhos…

No ambiente da loucura total da classe reinante, os novos socialistas, Socratistas por alinhamento, ou melhor dito, os Liberais Socialistas, a nota mais vai para os fatos de costura de marca inglesa, as gravatas italianas… um secretário de estado exibe um fato azul claro (riscas à italiana) sobre camisa alva (americana, pelo colarinho largo) e arremata o traje à medida, com o laço de gravata rosa água… ah, que pintarola! Lembra assim, um famoso Onassís, fotografado no seu iate em águas da Grécia. Mas esse era milionário, naturalmente capitalista… Mas aqui?! Aqui reunidos, estão socialistas, a esquerda trabalhadora e reivindicativa do 25 de Abril, ou enfim, os novos socialistas da “rosa”… portugueses de gema, na sua maioria nem de Lisboa nem do Porto, socialistas do povo, das aldeias do interior e das terras do interior profundo… ah!, mas então, pode lá ser?!

É, pois sim, senhor! Esta é uma classe diferente, outra classe, aquela que não transitando, apresentou recurso e passou…

Mudemos a Vida

Abre os teus braços, meu irmão, deixa cair

P’ra que somar se a gente pode dividir?

Eu francamente já não quero nem saber

De quem não vai porque tem medo de sofrer

Vinicius de Moraes

sexta-feira, 18 de junho de 2010

O Elefante Partiu...

Morreu o elefante da tribo dos pigmeus.
O elefante já não vivia entre a sua tribo, partira há muito tempo, desde que encontrara o seu amor p’ra lá das montanhas. Nunca esquecera, porém, a sua terra natal, a alma lusa, a quem no seu íntimo profundo, tanto amava, como Abel a seu irmão… mas foi Caín, traído pela inveja e incompreensão, num acto insano digno dos homens pequenos, os pigmeus, quem matou seu irmão, que assim…

Partira para a ilha da solidão, levando junto consigo, a memória, a pena e os pergaminhos para a feitura da Nobel leitura humana. O livro imemorial, a primeira das palavras inscrita nas pedras do mandamento, primeiro; “Amarás…”
E assim viveu José Saramago até hoje, amando, até ao fim da sua vida. Na sua segunda partida, esta definitiva, para as terras planas da memória, leva consigo a graça de tornar os pigmeus… um povo maior.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas

"Concílio dos Deuses"
A viseira do elmo de diamante
Alevantando um pouco, mui seguro,
Por dar seu parecer, se pôs diante
De Júpiter, armado, forte e duro:
E dando uma pancada penetrante,
Com o conto do bastão no sólio puro,
O Céu tremeu, e Apolo, de torvado,
Um pouco a luz perdeu, como enfiado
.
Assim tomou Marte a palavra, pelo canto de Camões, no "Concílio dos Deuses"... um exemplo de firmeza pelo respeito da palavra dada.

sábado, 5 de junho de 2010

Israel dos Mares

.publicado no Expresso, o humor de Rodrigo
Desenho em alusão ao barrigudo neptuno que tal como o gigante Adamastor  impedia a frota dos navegadores portugueses seguirem o seu rumo, Israel isolado  (Benjamin e o exército) impede agora o auxílio humanitário ao povo palestino de Gaza. O mundo olha irado para o despotismo do mais forte que afronta aos direitos universais.

terça-feira, 1 de junho de 2010

terça-feira, 11 de maio de 2010

Fátima de Portugal

De Gloria Olivae
10:45, o Papa sobrevoa Fátima, rumo a Lisboa, sob escolta de quatro “caças” da força aérea. A Igreja, abalada pelo escândalo da pedofilia, está assim, momentaneamente na mira de seus detractores, tais caçadores de recompensa pelos males praticados pelo clero. Pelos ares de Portugal o voo papal, risca nos céus um pedido de perdão, não surdo, mas assumido pela máxima figura da Igreja, Bento XVI o peregrino que chega pelo céu.
Em Figo Maduro (árvore também de transcendente simbolismo, a figueira onde Judas pôs fim à vida, arrependido pela traição) os ministros do estado, os governos socialistas, estão sentados, à espera de Sua Santidade, acompanhados pelos representantes da igreja. Cinco minutos depois chegaria o Presidente do país de Nuno Alvares Pereira. O Estado, dito laico mas Republicano por natureza da “Constituição”, não olvida esforços nesta visita, avaliada em mais de 75 M€. Com a maior crise económica mundial assombrando o país, o Sumo pontífice diria, que é chegado ao mundo económico o tempo de mais humanidade pelo sofrimento de todos, ditando assim a primazia do social à economia, em contra-ponto ao Acordo Europeu, o próprio Tratado de Lisboa. A Igreja propondo valores que os estados, as nações, parecem ter esquecido, no mesmo país dos valores católicos, assumidos pela espada da reconquista e pela expansão do catolicismo a novos mundos.

11:05, o Papa desce pela passadeira vermelha, sob um coro de boas-vindas, e cumprimenta o Chefe de Estado, seu homólogo das terras de D. Afonso Henriques, Cavaco Silva que exprime a “alegria e fervor do povo português”, na chegada do sucessor de Pedro, o apóstolo, pedra primeira de toda a Igreja, e o discurso divaga por ambas raízes, as da fé da igreja e aos valores do reino valoroso e dos descobridores do mundo, mais antigo país com fronteiras demarcadas da Europa.
Após o discurso de boas-vindas, o Papa agradece ao estado “que comemora o centenário da Republica”, e esclarece que chega “como peregrino de Nossa Senhora de Fátima”. Depois seguirá para o Mosteiro, simbólico e único, estandarte da grandeza do reino de El-Rei D. Manuel, o mosteiro dos Jerónimos. Chega para expiar os pecados que emanam “do interior da Igreja, a quem o homem fecha a porta”, mas que Maria abre e acolhe, a todo o que vem pela expiação, sob desígnio da esperança na redenção. Reconhece que “foi Fátima que se impôs à Igreja”, não o Vaticano que tutelou a pequena aldeia, o que enaltece a sua primeira viagem ao local de culto, onde “o céu, em 1917, se abriu” na “nobre nação” secular, e por intervenção de três pequenos pastorinhos, fez ajoelhar todo um povo, todos os poderosos do estado, e por fim todas as nações do mundo católico. Cumpre-se Fátima, cumpre-se Portugal.

domingo, 25 de abril de 2010

Cravos de Abril

É isto o 25 de Abril...!?
A ponte de Salazar alvo da revolta (a revolução de 25 Abril) quantas vezes foi paga? A esperança de não mais se pagar a travessia sobre o Tejo, não foi promessa política, foi antes manifesto de plena cidadania. Até hoje... foi apenas isso, apenas intenção! Dos cravos da revolução, passamos para as rosas de Abril, e contudo tarda a primavera sonhada, agora mais distante ainda. Os novos salazares do poder inventaram a nova fórmula. A do "utilizador pagador". E nova ponte logo se ergueu. Auto-estradas, e mesmo as vias rápidas para descongestionar as cidades, recaíem agora na obrigação do utilizador.... pagar!!!
Centro Cultural de Belém, Expo98, novos estádios para o Futebol Europeu 2004, porque quer utilize ou não... paga o português!!! Mas não é suficiente, e para que continue a pagar por mais de 75 anos, depressa e à pressa se arruma a nova fórmula. Mais túnel do Marão, mais vias interiores, mais uma outra ponte para um novo aeroporto, com a cereja no topo do bolo... o TGV. Eis a revolução idealizada pelos apóstolos da raça plebeia assumida, a mesma que decreta feriado na visita papal, ei-los alegres com as novas trovas e poesias dos direitos da cidadania europeia. Um canto fervoroso de ambicionados negócios no porvir do mundo financeiro, o mesmo mundo que ruíu numa manhã de Outubro. Mas a revolução não pode parar, o pagador será sempre o "utilizador". Dita o interesse da Nação. Quem o diz é quem não paga, não utiliza... é quem governa!!! Fica na memória a placa da "Ponte Salazar", derrubada pelos populares, num canto de liberdade por um futuro melhor, nos dias da revolução - "o povo é quem mais ordena"...? Não! A Ponte de 25 de Abril... é uma miragem.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Abril de "Trombas"

De Abril, águas mil... para trombas de água, é como a natureza demonstra que mudou o jogo.

sábado, 3 de abril de 2010

Nobre Povo...

Fernando José de La Vieter Ribeiro Nobre nasceu em Luanda em 1951. Em 1964 mudou-se para o Congo e, três anos mais tarde, para Bruxelas, onde estudou e residiu até 1985, altura em que veio para Portugal, país das suas origens paternas. É Doutor em Medicina pela Universidade Livre de Bruxelas, onde foi Assistente (Anatomia e Embriologia) e Especialista em Cirurgia Geral e Urologia.
Doutor Honoris Causa pela Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, apresenta-se como candidato, com todo o mérito de convicções nobres e dignas que porta consigo, a ocupar a cadeira máxima da nação, à nobre função de Presidente da Republica. Fernando Nobre resume uma candidatura capaz do equilíbrio entre a honestidade pessoal e a ética politica, que tanto tem faltado à democracia portuguesa; Nobre povo...
 "Levantai, hoje de novo, o explendor de Portugal"!

terça-feira, 23 de março de 2010

Google Day

Um dia sinbólico, de liberdade na navegação pelos mares d' W.W.W.
A Google disse NÂO ao "controle do motor de pesquisas" na China.
Parabéns pela posição assumida. em prol do livre conhecimento.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Da InGeração Magalhães

"Como se gastaram 920 Milhões de Euros", é o mote do artigo de Pacheco Pereira, no seu blog...
É uma análise que qualquer cidadão, de um país em dificuldades económicas, deve ler, questionar e pensar sobre o futuro das crianças deste país. Perceber assim, até onde se pode incutir o gosto pela aprendizagem e domínio de novos conhecimentos, ou até que ponto, a propaganda (política, no caso) é que dá o rumo destes futuros homens, da in'Cíclica Geração, num absluto desprezo pelo próprio conhecimento dos mecanismos da apendizagens, hipotecando - realmente - não só o futuro, mas a destreza imaginativa de uma Geração Magalhães, incapaz de providenciar "mais mundos ao mundo", absorvidos que estão nos jogos da net, numa idade em que deveriam sonhar construir novos jogos, novas imagens de uma outra qualquer futura realidade - outra que não esta (do PC Magalhães), que por determinante ingerencia e oportunismo, manipula cidadãos, redireccionando o sonho dos pequeninos! Dos pequenos, pede a sabedoria, que sonhem em possibilidades intangiveis... enquanto brincam e crescem. Sonhar o futuro! Sonhar Portugal!
Em escolas onde o frio do inverno grassa, por falta de aquecedores, as crianças não conseguem "matraquear" as teclas do Magalhães, por culpa das grossas luvas. Por culpa das mães deste país, que assim os mandaram para a "escolinha", para aprenderem sem ficarem rôxos de frio. Quem nunca será culpado, serão os governantes, e qualquer insinuação disso poderá ter a resposta por medida, que; a culpa é do inverno! Fria realidade esta, onde quem sofre é sempre o "pequeno".

terça-feira, 16 de março de 2010

Portugal e o "PEC"

"Não faz sentido,... não faz sentido!"
citando Mário Soares (na reunião do PS-Setúbal)
sobre o plano de estabilidade e crescimento...











terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Foi Fevereiro na Madeira


Fim de semana (20/21) de Fevereiro, um aluvião descarrega a fúria da força selvagem da natureza... nas Terras de Stª Maria. As gentes da ilha não se quedam no abismo que é este assombro, e logo depois do pranto, depois do esturpo, a força lusíada da  brava raça, unida por uma vontade maior, metem mãos à obra. A obra do renascer, do plantar de novo a simbólica flor do Atlantico.
É Vénus solidária com o Homem, que vence o Poseydon dos mares e águas revoltas... A vontade do homem em preservar a história, o sonho, e com isso o seu próprio destino.
Possam no Olímpo os deuses valorizar a bondade desta outra natureza, a força dos homens que dobraram o Adamastor, vincando no mapa do mundo novo, as rotas da Boa Esperança. Possa brilhar de novo a pérola que irrompe do profundo Atlantico, para neste jardim do oceano, voltarem a nascer as flores da prosperidade e da S'perança.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Obama e Dalai Lama

A reunião de dois grandes...
Pensadores da nova Era
Barak Obama reunido com o Dalai Lama deu mais sentido ao destino de um pacífico povo.
Quando vários presidentes europeus (Cavaco Silva entre outros), sob coerção diplomática da China (potência ocupante do Tibete desde 1951), fecharam portas a uma reunião com o líder espiritual do povo Tibetano, uma porta grande se abriu...
na Casa Branca.
Um homem de fé e preserverança, cujo vida está desde sempre unida com o Tibete Sagrado

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Desenho da Ética

A INFORMAÇÃO É UM DIREITO DA CIDADANIA

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Um Bilião ou Mil Milhões

Navegar é preciso  ??? !

O termo billion e bilião têm causado alguma confusão, dificultando o entendimento daquilo que se noticia correntemente, e são normalmente empregues de forma errada.

Em Portugal um bilião é igual a um milhão de milhões:
- 1 000 000 000 000 (12 zeros), ou 10^12.
Ex:
1,4 Bilhões de Euros – é 1.400 000 000 000, 00 €
(Um bilião e quatrocentos mil milhões de €uros)
«1,4 Milhões de €uros é «1.400 000 000,00 €»
(Mil e quatrocentos milhões de €uros)
*
Em Inglês (One billion) é um milhar de milhões:
- 1.000 000 000 (9 zeros), ou 10^9.
É portanto incorrecto a tradução de billion (em Inglês) para bilião (em português)
A tradução correcta de “One billion” é Um milhar de milhões.
Ex:
1.4 Bilhões de Euros – é 1,400 000 000.00 €
(Um Bilião e quatrocentos milhões de €uros)
«1.4 Milhões de €uros é «1,400 000.00 € »
(Um Milhão e quatrocentos mil €uros)
*
Por exemplo, quando se diz que o Universo tem cerca de 15 billion of years, a tradução correcta será 15 mil milhões de anos.
No Brasil "One billion" significa de facto Um Milhar de milhões (10^9) 
escreve-se um bilhão, como no inglês = 1,000 000 000 / Um Bilhão

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Socialismo ou Socratismo?

Desconheço este PS partido do 25 de Abril, amante da Liberdade!

Os socialistas não subscrevem um esclarecimento das acusações ao seu líder? Não será do interesse do próprio partido, saber a verdade, ou, em sabendo da verdade preferem fechar os olhos?

A Liberdade de opinião não foi a maior das batalhas do fundador Mário Soares, após a queda do regime da censura? Que pensa agora Mário Soares do regime actual da nossa republica?

Por menos que a actual situação, o ex-presidente Jorge Sampaio não acabou com um governo impreparado de Santana Lopes? Como socialista convicto nos valores de uma esquerda progressista não agiu em prol da Republica?

Todas estas perguntas, e são apenas algumas, reflectem o assombro com que qualquer português olha para este estado da governação, e qualquer português, deveria significar, todos, incluindo os socialistas!!! Ter medo da verdade, é o primeiro passo para o despotismo, e não se envergonhe ou confunda o socialismo (a força libertadora) com o nacional-socialismo de má memória para toda humanidade!

Na dúvida sobre o carácter de um cidadão e o carácter das convicções ideológicas, prevaleçam os ideais, que estes podem sempre ser melhorados com homens novos, com novas ideias – o que se designa por progressista. É isso a fraternidade, um pensamento que une o colectivo, os povos, as nações, e evolui para o seu melhoramento, e possa esse sentimento de aperfeiçoamento ser guiado por qualquer homem que tome por bem, o interesse primeiro da sua pátria, seu povo, da sua comunidade, mesmo que, contra o seu interesse pessoal. Este mesmo princípio, levou à morte o grande filósofo Sócrates, mas com o seu acto deu vida ao nascimento da maior das filosofias – a Democracia!

domingo, 31 de janeiro de 2010

Foi Janeiro no Haiti

Foi Janeiro... com um frio de rachar!
É assim, em Janeiro cantam-se "as janeiras" (cada vez menos), regurgita-se a historia da República e canta-se 30 anos de Rui Veloso;
"Ai, p'ra mim, hoje é janeiro, está um frio de rachar... parece que o mundo inteiro, se uniu p'ra me tramaaar..."
No Haiti, "não há estrelas no céu"... na terra, restam os escombros na trama de um povo pobre, ali plantado nas aguas do turísmo exótico das Caraíbas. Ao porto legaram os franceses um nome principesco, onde os primeiros escravos negros ergueram o primeiro país latino-americano independente, da escravidão apenas. De tudo o resto foram sempre prisioneiros, dependentes... e por isso foi Janeiro, Janus - a divindade que olha o passado e o futuro, um Janeiro frio de humanidade, triste, um Janeiro com cânticos de morte.
Hoje no Haiti, as estrelas não brilham, nem com todo o vodou, nem com a fé deixada pelos espanhois. No presente, toda a dependência se ergue mais alto, agora que as casas e palácio ruíram. Entre mortos e feridos, deambulam as crianças sem lágrimas nos olhos, sem governo ou guarida, esquecendo-se que por vezes são as lágrimas que fazem cintilar o brilho das estrelas...