quinta-feira, 1 de julho de 2010

O Elogio da Loucura

Mª de Lurdes Rodrigues edita novo livro, desta vez não é sobre ciências de engenharia, é sobre a sua governação, putativamente é sobre a Educação e Ensino, no prisma da visão rosa, antes “do cravo vermelho”, agora “do Portugal das maravilhas”.
A ex-ministra foi nomeada por José Sócrates presidente da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, desde 1 de Maio de 2010, e pode agora apresentar as “justificações” sobre o seu longo mandato, em livro, sem o contradito do próprio ensino público.
O governo reunido, em palmas efeminadas, presta a homenagem da LOUCURA.
A póstuma homenagem à sua ex-ministra da educação – retirada do cargo por insustentável incompatibilidade com os “educandos” de sua ministerial aposentadoria, tanto os alunos, como professores descontentes, com total desvario de governação.
De fora, queda-se muda a Associação de Pais. E bem, pois de tanto falar, a dita associação parece não representar pai algum, num país do casamento gay e pais separados. Quem representará melhor o aluno, senão ele mesmo, eles, os filhos?!
Os “Estatutos dos Alunos”, disforme e disfuncional das ambições da classe estudantil, recolhe, a par da “Reforma” pretendida para o Ensino em geral, gritos de protesto e manifestações sem conta… e retirada a ministra de tamanho embrulho ministerial, eis que regressa a dita, com livro publicado perante a urbe das gravatas rosa de cetim. Manifesto de impudor, o primeiro-ministro acolhe a última publicação de Mª de Lurdes Rodrigues com rasgado elogio à sua personalidade, em êxtase da ovação socialista. É uma festa televisiva, os romanos diriam uma orgia, mas outro filósofo mais atento chamaria a esta ocasião – O Elogia à Loucura!
O livro evoca a intransigência na perseverança de uma meta. Um melhor ensino...

As associações dos alunos nem foram ouvidos para o seu estatuto…

Mas, as alterações da carreira dos professores nem foram adiante…
Mas, o ensino qualifica-se pelos mínimos, desde que se “transite” ou a Matemática (a língua universal) ou a Português (a língua mãe), o aluno “passa”… em livre-trânsito.
Mesmo que “chumbe” a todas as outras disciplinas… para adquirir o “livre-trânsito” basta apenas que apresente recurso. Tal é o emaranhado de papelada e horas perdidas em reuniões de professores, que o aluno é dado como “transitado”. A meta é 12º ano de estudo oficial obrigatório – a inclusão dos ignorantes no mundo das sociedades modernas, com estatísticas equivalentes. Não mais distinções entre medíocre, mau e bom. A prova disso mesmo está no pequeno sarau governativo, dado em honra do novo livro da ministra do Portugal dos Rodriguinhos…

No ambiente da loucura total da classe reinante, os novos socialistas, Socratistas por alinhamento, ou melhor dito, os Liberais Socialistas, a nota mais vai para os fatos de costura de marca inglesa, as gravatas italianas… um secretário de estado exibe um fato azul claro (riscas à italiana) sobre camisa alva (americana, pelo colarinho largo) e arremata o traje à medida, com o laço de gravata rosa água… ah, que pintarola! Lembra assim, um famoso Onassís, fotografado no seu iate em águas da Grécia. Mas esse era milionário, naturalmente capitalista… Mas aqui?! Aqui reunidos, estão socialistas, a esquerda trabalhadora e reivindicativa do 25 de Abril, ou enfim, os novos socialistas da “rosa”… portugueses de gema, na sua maioria nem de Lisboa nem do Porto, socialistas do povo, das aldeias do interior e das terras do interior profundo… ah!, mas então, pode lá ser?!

É, pois sim, senhor! Esta é uma classe diferente, outra classe, aquela que não transitando, apresentou recurso e passou…