sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Feliz 2012

sábado, 24 de dezembro de 2011

Natal

A todos os navegantes deste mar... bom porto!
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Que esta crise não impeça de acreditar no Pai Natal,
de sonhar novos rumos, de levantar Portugal.


segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

FOZ do rio Douro

Quando as Nuvens o Mar e o Rio se reunem , no cais da Foz

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

EU+RO+PA, EUROPA, EURO!,PÁ!


Da Europa quero a utopia, a irmandade entre as nações

Não a predominância económica, mas o sonho no porvir
MIM

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

O Mistério Elementar

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O avanço do Homem no campo da ciência é um prodígio da Criação.

A demonstração do “campo de Higgs”, possibilidade como realidade física investigada no Acelerador de Partículas Europeu (CERN – Centro Europeu de Investigação Nuclear) em Dezembro de 2011, marca definitivamente a entrada da humanidade na Era de Aquário. O “vislumbre” da luz, do último paradigma no campo da matéria, ficou demonstrado na assertividade da equação de Peter Higgs; Toda a matéria provém da mais elementar das partículas atómicas constitutivas do universo a “Energia Essencial”. Conhecida no Tibete distante, o Àkasa, dos gregos - “En-Tó-Pan”, simbolizado na serpente circular dos alquimistas “O Todo é o Uno”, esta energia micrométrica prova a razão da própria Lux do Universo. Existente por dentro e por fora da massa dos corpos, e não obstante, envolvendo toda a matéria, a designada “Partícula de Deus”, que, “tal como era no princípio, assim será no fim”, é "o Alfa e o Omega”, o fundamento do Genesis da religião judaico-cristã, tal como no Oriente definido pelo Yn -Yang, na atração dos polos opostos, o positivo e o negativo capaz de gerar a corrente que se manifesta sob forma de energia, transmutando o virtual em imagem percecionada no formato “bit” da micro computação, a mesma energia a que acedemos transformando a receção solar em calor. E é neste mundo tecnologicamente evoluído que nos transportamos para as orlas do Saber, do Conhecimento.
O pecado original ganha novo simbolismo, substituindo a maçã do pecado pela semente original, sob a tentação da Vontade - esse Querer Saber a Razão.
A mais ínfima porção da matéria (a partícula subatómica) capaz de criar todo o mundo visível, toda a matéria do Universo, causa anterior do Big Bang adquire a dimensão do imensurável, agora desvendado com entrada da Nova Era, num novo mundo da sapiência na área da filosofia e do conhecimento científico. É a evolução da humanidade, ou Revolução de Aquário, que se manifesta no campo próprio do pensamento “o Ser plasmado nas águas remotas da criação”. O pensamento Iniciático de que tudo e todos evoluem num mesmo ambiente, num estágio coletivo e transcendental, tal pedra bruta por esculpir da Alquimia, revelará novos dogmas e assombros, no oculto da evolução humana.
Entramos nas águas de Aquário, no mesmo Caldo Inicial que antecipa o surgimento de novas narrativas e novos paradigmas. Sendo o Big Bang uma explosão incomensurável de energia da dimensão de um átomo, que “separou a luz das trevas”, resta compreender e explicar o surgimento dessa mesma energia, fonte da própria matéria e, no essencial, entender melhor o surgimento do Homem neste sistema planetário do Universo em expansão. Trata-se da natural evolução, da finda Era de Peixes, que na afirmação da individualidade, se depara com a necessidade de um estágio superior, capaz de apreender uma realidade hoje manifesta, a da globalidade, a realidade global por onde todos navegamos. Hoje os Argonautas partem na descoberta de novos teoremas de um novo mundo, quiçá uma nova Atlântida na Era de Aquário. A Humanidade contínua incansável na busca, sempre incessante, da resposta à pergunta suprema; “Quem somos? Donde vimos?…
Para onde vamos…?

"Há a possibilidade de ser tudo ao contrário do que pensamos"

"...da partícula de Deus" IOnline (14.1.2011)
“É muito cedo para tirar conclusões definitivas. Há ainda necessidade de acumular mais dados, mas estabelecemos bases sólidas para a pesquisa apaixonante que se seguirá nos próximos meses”, afirmou Fabiola Gianotti, responsável pela experiência ATLAS no acelerador de partículas do CERN, na fronteira suíço-italiana.
Na conferência de balanço do projeto transmitida em direto para todo o mundo via internet desde Genebra, o cientista francês Bruno Mausolié explicou que “falta saber” se a partícula “existe realmente e qual é a sua massa”.
Embora a formulação teórica estabelecida pelo físico britânico Peter Higgs em 1964 continue isso mesmo, teórica, não quer dizer que não tenha havido avanços na procura dessa partícula subatómica que permite definir a massa e a sua proveniência A única partícula do modelo-padrão que está por observar.
“Restringimos o intervalo de massa mais provável do bosão de Higgs para 116 a 130 GeV (giga-electrão volts)”, adiantou Gianotti, acrescentando que nas últimas semanas os picos andaram muitas vezes à volta dos 125 GeV. Para os cientistas, trata-se de um bom indicativo para orientar as pesquisas nos próximos meses (2012), porque este “excesso de eventos” pode ser “uma flutuação sem significado”, mas também pode ser algo novo, uma pista mais para chegar a esse “vislumbre” que Higgs definiu. O comunicado do CERN conclui que “não será certamente necessário esperar muito tempo para se obter a necessária quantidade de dados” que permita resolver o enigma.
Durante este ano realizaram-se 400 mil colisões de partículas subatómicas no acelerador de partículas do CERN, um acelerador linear em forma de tubo de 27 quilómetros de comprimento construído a 100 metros de profundidade. As colisões pretendem simular esse momento único em que surgiu o universo, o Big Bang.
Enquanto assim não for, nem a matéria nem a luz terão explicação à luz do modelo atualmente aceite. Em Março haverá mais qualquer coisa para dizer, na conferência de Inverno da experiência ATLAS (3 mil físicos de mais de 174 universidades e laboratórios e mil estudantes) e da CMS (a maior colaboração científica da história, envolvendo mais de 3 mil cientistas, engenheiros e estudantes de 172 institutos em 40 países).
“Ao longo dos próximos meses, ambas as experiências vão refinar as suas análises a tempo da conferência de física de partículas de Março. Porém, uma declaração definitiva da existência ou não do Higgs exige mais dados que não deverá haver até ao final de 2012”, explicou o CERN no seu comunicado.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Pela Memória...Pelo Reino!

Rainha Mãe Santa Mª da Conceição Padroeira de Portugal

A Memória...
D. Nuno Álvares Pereira, também conhecido como o Santo Condestável, Beato Nuno de Santa Maria, hoje São Nuno de Santa Maria, ou simplesmente Nun' Álvares (Paço do Bonjardim ou Flor da Rosa) foi um nobre e guerreiro português do século XIV que desempenhou um papel fundamental na crise de 1383-1385, onde Portugal reconquistou a sua independência contra Castela. Nuno Álvares Pereira (vencendo a batalha com a fé na sua visão da Virgem que predissera a vitória no campo de batalha) foi também o 2.º Condestável de Portugal, 38.º Mordomo-mor do Reino, 7.º conde de Barcelos, 3.º conde de Ourém e 2.º conde de Arraiolos.
Camões, em sentido alegórico, faz referência ao Condestável nada menos que 14 vezes em «Os Lusíadas», chamando-lhe o "forte Nuno" e logo no primeiro canto é evocada a figura de São Nuno, ao dizer;

"por estes vos darei um Nuno fero, que fez ao Rei e ao Reino um tal serviço".


Os ronistas contemporâneos, descrevem D. João I como um homem arguto, benevolente e de personalidade agradável, invulgarmente culto para a época, educado pelo então 2º Grão-Mestre da Ordem de Aviz, Dom Martins de Avelar.
O seu amor ao conhecimento passou também para os filhos, designados por Luís de Camões, de "Ínclita Geração": o Rei D. Duarte de Portugal foi poeta e escritor, D. Pedro, Duque de Coimbra o "Príncipe das Sete Partidas", foi um dos príncipes mais esclarecidos do seu tempo e muito viajado, e o Henrique, Duque de Viseu, "O Navegador", investiu toda a sua fortuna em investigação relacionada com navegação, náutica e cartografia, dando início à epopeia dos Descobrimentos, a verdadeira aventura e feito de Portugal.
No reinado de D. João I são descobertas as ilhas de Porto Santo (1418), da Ilha da Madeira (1419) e dos Açores (1427), além de se fazerem expedições às Canárias. Tem início, igualmente, a colonização dos Açores e da Madeira.
D. João morreu a 14 de Agosto de 1433. Jaz na Capela do Fundador, no Mosteiro de Santa Maria da Vitória, sagrada protetora de Portugal na Batalha, sendo o apreço dos portugueses materializado na cunhagem das moedas da “Conceição”, ditado pelas Cortes de 1383 (as primeiras Cortes com a participação do povo) e postas então a circular pelo reino, de Portugal e Além-Mar (excepto as Indias). Clero, Nobreza e Povo unidos no mesmo desejo.

Em resultado das cortes de 1646, nas quais se reconhece como padroeira do reino a Nossa Senhora da Conceição (Lei de 25 de Março), foram mandadas cunhar algumas medalhas, umas em ouro e outras em prata. Posteriormente, estas medalhas foram admitidas como moedas correntes!" (in Blog - O Escudo).

D. João I, foi cognominado O de Boa Memória, pela lembrança positiva do seu reinado na memória dos portugueses; alternativamente, também chamado de O Bom ou O Grande.

A História...
O Escudo foi buscar o nome ao início da II Dinastia. É com o Rei D. Duarte, que o Escudo (moeda) deve o seu nome, quando este decidiu retomar a cunhagem em ouro, "mandando  bater os primeiros escudos", dado que era esta a figura que aparecia representada na moeda, desde D. Afonso Henriques, conhecida por Reis.

O Escudo, como moeda nasce a 22 de Maio de 1911, no seio de profunda reforma do sistema monetário e da recém-abolida monarquia, em 5 de Outubro de 1910).
A designação de Reis, como moeda, não fazia sentido no regime agora Republicano e não real. Subsistiu nos reinados de D. Duarte, D. Afonso V e D. João V, D. José I, D. Maria I e D. João VI.
É com a Guerra da Restauração (1640) que D. João IV Duque de Bragança, asume a Coroa Portuguesa, na  sequência da Revolta de 1 de Dezembro. A Coroa será entregue à N. Srª. da Conceição, por simbólica proteção ao Reino (aos Conjurados),  representado já na bandeira e agora também na moeda. Assim permaneceu o escudo...

A partir de 1991, a entrada no mecanismo de taxas de câmbio do Sistema Monetário Europeu fez o valor do escudo consolidar-se e estabiliza-se face às principais divisas europeias com a adesão ao euro, em 1 de Janeiro de 1999. Nessa data, o escudo valia cerca de 20 vezes menos do que em 1974 (após a Revolução 25 de abril).
O Escudo foi uma moeda instituída em plena República e vigorou até 28 de Fevereiro de 2002, altura em que a primeira moeda republicana, já com 91 anos, deu lugar à nova moeda Euro. As reuniões das cortes dão lugar ao referendo dos povos da Europa.