sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Tordos são os Ventos....

Sãos os bandos de tordos que emigram deste país, que me fazem perceber que os ventos de Abril acabaram, esfumaram-se em nuvens de sonhos que num relampejar irónico transformaram-se em numeros. A Democracia por que tanto se lutou, nas ruas, transformou-se numa tempestade de interesses financeiros, que se desmoronaram as promessas, as conquistas de Abril, em chuvas ácidas de corrosão da Bolsa e interesses de investidores, transbordando os rios e provocando ondas gigantes de austeridades inusitadas que alarmaram a ciencia... tempos de alterações climatéricas, estes novos tempos em que se propagandeiam "novas realidades" pela boca dos novos araútos da governação... gentes pequenas de visão, incompetentes de vivência! São os números, as taxas e as estatísticas quem mais ordena, o franco misógeno alemão e florido abércula de Bruxelas quem desbrava o futuro, e morre assim toda a esperança de continuar a ser o povo" quem mais ordena. é a canção de Grândola que enrouquece perante o desvario dos mandantes da Europa reconstrfuída que aforroando-se no seu Banco Central bane à desgraça os povos que um dia sonharam numa nova europa... a cegueira dos reis que nos levam às guerras passadas de uma EUROPA que não queríamos ver ressurgida, nesta União Europeia onde partem os tordos num vôo distante, para onde o vento os leva, rumo a uma felicidade sonhada um dia, uma madrugada. Pela mentira se logra o aniquilamento de um povo, povos, de onde partem os seus mentores para distantes lugares, e com a mentira logram os incompetentes governar todos aqueles que já não possuíem as asas capazes de novos vôos. São os ventos da mudança, novos e velhos... bandos de aves que partem, de coração partido, para longe desta gente míuda que se inflama com discursos imbecis de bandeirinhas lusas acopladas na orla dos casaquinhos "made in china", vendendo a Esperança, vendendo Portugal.
Sim! Mesmo os que cá ficam, já não estão... partiram em sonhos de Camões, com os ventos da última intempérie. E não voltam mais, como não volta o tempo atrás.
Um abraço aos filhos que ficam, dos filhos que partem, com um cravo na lapela.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Por Uma União Europeia Renovada

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A Europa está em crise? A austeridade é requisito para sair da crise? Que aconteceu ao projeto europeu para a paz e o bem-estar dos povos?

É com a penúria que saímos da crise? “Comerás o pão com o suor do teu rosto”?, e como?, se falta trabalho e quem trabalha não consegue seu sustento?  Que faz a eleita classe política?
O povo da não “fez um esforço para melhorar a economia" como dizem… PROPAGAM!
O que aconteceu foi que o povo foi expolido dos seus rendimentos e o país empobreceu para que os políticos salvassem alguns bancos, que por natureza abririam falência por seus procedimentos impróprios. Ássim se salvam também os políticos?!
O que acontece é que para que os especuladores da banca internacional, ditos investidores, pudessem manter os seus lucros com empréstimos especulativos, serviram-se de políticos e políticas da Troika e da fraqueza política da união europeia, ditando aos pequenos países para cortarem os gastos em serviços públicos e subir impostos, garantindo assim a manutenção dos seus lucros face às percas globais a que foram sujeitos com o "crash" de 2008, os gastos da guerra com o Iraque e as fugas de capitais do Ocidente para os Países Emergentes.
Foi isto que aconteceu, e por falta de visão estratégica para o futuro da Europa, o argumento político só consegue explicar que a situação económica está a melhorar, ignorando a pobreza em que as pessoas vivem, desde o aumento d a extrema pobreza à descida de condição da maioria das populações (classe média) dos países endividados (e estes são todos, incluindo os EUA).
O dito “esforço” que o povo português fez para recuperar a economia, não passa pois de um embuste, com vista a manter o status do lucro fácil na especulação do possível estado de falência do país, incongruente com uma moeda comum na EU.
O Banco Central Europeu pode facilmente gerir insolvências com a harmonização entre os países da EU, pode desvalorizar o valor da própria moeda e financiar investimentos capazes de favorecerem o desenvolvimento económico, mas isso contradita a alta finança, o lucro de poucos que muito ganham com a dita possibilidade de um Estado falir… como se isso fosse possível. Podem falir as multinacionais e as grandes sociedades de investimento, mas não será por isso que o território deixa de ter economia, troca de bens e vida própria. O medo foi e é a arma do crime. Pelo medo se leva qualquer povo a austeridade de vida. Não terás trabalho para teu sustento, é o novo dogma da arbitrariedade, como se o trabalho fosse enriquecer apenas alguns, como se a condição humana pudesse regredir à época medieval.
A agonia do capitalismo é notória, com tentativas de ditadura sobre a própria democracia, sem vergonha nenhuma na exposição dos seus intentos em governar os próprios governos eleitos…

O Ocidente perdendo os seus valores democráticos, torna-se incapaz de manter a sua própria hegemonia e força de coesão económica. A europa pode estar no seu declínio, se pela austeridade quiser manter a riqueza de um capitalismo que apenas empobrece as nações, e este medo parece ser desconhecido pelos responsáveis políticos do rumo da UE, preocupados que estão em espalhar o "medo" da insolvência, o "medo" da falência do Estado, o "medo"da falta de dinheiro.
A moeda é única, mas os lucros e usufruto do seu valor é só para alguns, os mesmos que espalham medos insólitos e governam lucros absurdos que subtraem da economia real para proveito próprio, nas aplicações financeiras especulativas, juntamente com os grandes bancos e seguradoras que não se regulam pelas regras da democracia, mas sim por um capitalismo selvagem, que apenas leva à verdadeira penúria do esforço comum dos povos. Hoje a guerra não é entre as nações europeias, como foi na 1ª e 2ª G.G.M., é entre a ideia de uma europa comum democrática e desenvolvida e uma europa subjugada ao capitalismo desenfreado e anónimo.
A retórica política pode subestimar a vontade dos povos, mas o povo não ignora os seus ditadores.
A esperança nunca morre, morrem sim os ditadores, e com o tempo...
passam as agruras, a austeridade. Um povo adormecido, mesmo que tarde... sempre acorda!

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Super-Papa V Europa

A nova batalha na UE é uma luta de Valores, entre os €uros e moralidade

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Mira...Ó p'ra eles!

O mestre do surrealismo lendo a notícia da venda das obras de Miró, no TGV Porto-Vigo
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Miró deu o título " a mão que apanha o pássaro" e o governo quis seguir o conselho...