segunda-feira, 22 de julho de 2013

Mercadores de Dívidas Soberanas

QUEM GANHA COM A CRISE EUROPEIA?
Com a crise económica dos países europeus, deve o Banco Central Europeu ajudar ao restabelecimento das dívidas soberanas, evitando que os pedidos de empréstimo dos Estados sejam sujeitos à especulação dos mercados financeiros, aliás, os verdadeiros responsáveis pelo crash económico em que mergulhou a União Europeia. Os países do norte europeu, por já terem ajustado os alicerces das suas economias em tempos áureos, pouco terão a perder, mas com a agudização económica do sul, todos terão a sua quota parte de perda, e principalmente a coesão economica e social que se pretenderia para todos os países da UE. Os mercados provocam e sabem aproveitar as fraquezas de uma união ainda longe de uma estrutura bancária forte e solidária. Se o Euro, sendo uma moeda forte, não é capaz de prevalecer em termos de eficiência para os Orçamentos dos Estados Soberanos, resta então a emissão de mais moeda ou a sua desvalorização, mesmo que contrariando alguns países do norte. O Tratado de Lisboa esqueceu que para uma verdadeira coesão da UE, os seus alicerces sociais, deveriam estar em primeiro lugar na agenda. A falta de mecanismos que aproximem as economias, os deveres e direitos dos seus cidadãos, separa os Estados em vez de reforçar a sua coesão. Quem  ganha,  com a crise dos países da europa, e enche os bolsos com a penúria dos povos? Os aforradores das dívidas soberanas, protegidos pelas agências de rating, que indicam onde especular e onde lucrar... Mas, quem são eles?!

quarta-feira, 10 de julho de 2013

A Jogada Presidencial

Os mercados andam nervosos com o jogo de "peões" na governação portuguesa... eles não entendem como se pode dar "guita ao abafador" para partir a meio a austeridade!

terça-feira, 2 de julho de 2013

O Governo que Passa, de Passos...

* Oriri
Oriri significa original... A Origem das coisas, é como o governo. Com a saída do ministro das Finanças, Gaspar, reconhecendo a falência do rumo da austeridade acordada com a TROIKA, sai também Paulo Portas, o número dois "sombra", crítico da austeridade acima dos limites suportáveis pelo povo. Passos Coelho pretende manter-se como 1º Ministro, mesmo que criticado e não sabendo qual o rumo a dar à governação. Isto é o governo da 2ª geração de Abril... uma originalidade insustentável, apoiada apenas pelo Presidente da Republica, que, pasme-se, nada sabe do fogo que consome o Governo desde o último Conselho do Estado. A Fénix poderá renascer, poderá voar... mas esta é a mais dificil metamorfose que o país já viu.
Não temos políticos, na UE não encontramos solidariedade, nos mercados só habitam usurários famintos e ávidos pela ganância do lucro com as Nações... Europeias.
A tragédia é Grega, a farsa é Berlim e a comédia Bruxelas!
Os tempos mudam, mas estamos perante a mais dificil metamorfose dos novos tempos, tanto de Portugal, como da Europa.