quarta-feira, 28 de setembro de 2011

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Temas Originais

O autor, João Carlos Martins, e a Temas Originais têm o prazer de o convidar a estar presente na sessão de lançamento do livro “Abismo de palavras” a ter lugar no Auditório do Campo Grande, 56, em Lisboa, no próximo dia 15 de Outubro, pelas 16:00. Obra e autor serão apresentados pelo poeta Edgardo Xavier.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

JULIO RESENDE... PARTIU

1017 - 2011
Levou consigo a consciencia da criança que sempre foi, partiu para o "Lugar do Desenho"

A Voz Das Nações (ONU)

CONFERENCIA DA O.N.U.
O primeiro discurso de uma mulher (a Presidente do Brasil, Dilma) na abertura da Conferencia da Organização das Nações Unidas, é um fabuloso registo ideológico, de ruptura com o amorfo cinzento e decadente que foi ditando o rumo do futuro das nações, sempre incapaz de apontar uma saída verdadeiramente regeneradora, dos principais problemas que o mundo hoje enfrenta, precipitando ao caos económico e ao agravamento da miséria pelos povos. Tinha de ser um discurso de mulher, mas, de um raciocínio lógico, tão poderoso como maternal, “que governa a casa e sabe” dos valores essenciais da vida… da necessidade dos seus filhos, do futuro, da esperança de um mundo novo, diferente, visando com inteligência e provas dadas, o bem do cidadão e dos povos.


Depois falou Obama. Um discurso da força, dos males do terrorismo e da inevitabilidade da guerra, para que seja possível preservar a paz. A paz de alguns, contra o sofrimento de tantos outros, porque incapazes de definir o seu próprio futuro. Os homens não conseguem, aqui, na Assembleia de todas as Nações, apagar o discurso da abertura. Ouve-se Obama falar, mas o cérebro ainda digere as palavras da mulher que se apresentou como “Presidenta” (a palavra não existe em português, mas todos adivinham o significado) ficando no ar uma frescura feminina, mas de força e substancia que pesa, um peso que afronta qualquer machismo preconceituoso da ideia das cavernas, que dita ser o homem a governar, não a mulher… alguns não percebem que se mudaram os tempos, e assim, mudam-se as vontades. Outros, quiçá ainda não…

Enquanto o Presidente dos EUA fala, ainda entoa mo ar, a seriedade e força da lógica daquele soberbo primeiro discurso. Chega de guerras que só entorpecem o desenvolvimento da humanidade, basta de descriminar pelas raças, as religiões, os géneros e todos os preconceitos que ferem a liberdade… É preciso criar novos empregos e rumar definitivamente para as novas tecnologias… acabar o desequilíbrio económico entre os povos, erradicar a fome… Os países emergentes, o Brasil, devem empenhar-se nessa ajuda… na construção de um novo mundo.

O discurso falado em português, relembra o sonho das caravelas, da descoberta de novos mundos. Na falta de um vulto como o Infante D. Henrique, Cardeal das novas rotas marítimas de 1500, surge uma mulher (a Infanta, de Lula da Silva) empenhada em novas descobertas, a descoberta da humanidade entre as nações, unidas, na esperança renovada pelos povos numa Nova Humanidade. Por um novo futuro! Bem aja, Dilma… possa o Sonho prevalecer, que a S’perança é a última a morrer.