segunda-feira, 31 de dezembro de 2007
Festas Felizes
domingo, 9 de dezembro de 2007
Cimeira Euro-África
"Quando nasceu Afrodite, os deuses banquetearam, e entre eles estava Poros (o Expediente), filho de Métis. Depois de terem comido, chegou Pínia (a Pobreza) para mendigar, porque tinha sido um grande banquete, e ela estava perto da porta. Aconteceu que Poros, embriagado de néctar, dado que ainda não havia vinho, entrou nos jardins de Zeus e, pesado como estava, adormeceu. Pínia, então, pela carência em que se encontrava de tudo o que tem Poros, e cogitando ter um filho de Poros, dormiu com ele e concebeu Eros. Por isso, Eros tornou-se seguidor e ministro de Afrodite (a Vénus romana), porque foi gerado durante as suas festas natalícias; e também era por natureza amante da beleza, porque Afrodite também era bela."
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
Era Planetária
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
Declínio Petrolífero
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
Nebulosa de Orion
domingo, 2 de setembro de 2007
Red Bull
terça-feira, 28 de agosto de 2007
Caravela no Lido
quinta-feira, 2 de agosto de 2007
Farol de Portugal
domingo, 8 de julho de 2007
SOS Earth
quarta-feira, 4 de julho de 2007
Arte Autodidacta
sexta-feira, 29 de junho de 2007
segunda-feira, 25 de junho de 2007
Nuclear Não!
terça-feira, 5 de junho de 2007
A Classe Governante
Não tem classificação. Não é do povo, nem monarquia e nem burguesia. Não é classe operária nem se sabe se é classe capitalista que não opera. De tudo o que dela se sabe, sabe-se coisa nenhuma. Apenas se diz que é a classe dos que governam – que se governam. Por isso é desclassificada “de per si”, mas para os outros, todas as outras classes, classifica.
Entre os classificados pela Classe Governante estão duas classes;
A Classe Política e a não política – os operários, agricultores, os burgueses e monarcas, os religiosos ou clericais, e ademais… excluindo-se de todo este povo os capitalistas (estes capitalizam, ou não, a Classe Governante).
A Classe Política, na génese da Classe Governante, tem estatuto próprio de apoiante ou oposição à Classe Governante. Os apoiantes são os elegíveis para cargos administrativos – gestores de capitais públicos.
Os da oposição, não. Porventura serão estes apoiados pela classe capitalista, quando esta não capitaliza com a Classe Governante.
A Classe Política apoiante… serve para nada, visto que apoia o seu par, conjugue governante.
A opositora, serve para as demais classes não classificadas, apoiarem a classe política que seja no futuro… a Classe política Governante.
Daí que; Classe Governante e classe da oposição, divergem pelo “estilo”, ou a classe com que superam o estatuto de classificados, para o definitivo estatuto de “não classificados” – sendo apenas “ Governantes”.
Em governando a Nação (GoverNação), classifica-se a “Nação” como não política, conjunto dos demais ou afins; Os pedreiros, enfermeiros, bibliotecários, dentistas, gerentes de supermercados, vendedores, e os estagiários ou trabalhadores temporários, etc.
Os “afins” são os que geram o pecúlio do capital público, os que pagam, para a respectiva administração pública gerir. As regras da gestão do dinheiro, dita-as a Classe dos Governantes; O IRS “Imposto Rendimento Singular” e a taxa da “Segurança Social”. A primeira contribuição é para ser gasta pela Classe dos Governantes, a segunda taxa é para o próprio, (os afins) no fim da utilidade de vida activa, tipo recompensa e dispensa de mais trabalhos – dito, exclusão.
A segurança destes “transeuntes não-activos”, torna-se insegura, pronto para reciclagem, indicando que os demais e “afins”, já não estando no activo, penam apenas pela saúde, quiçá por falta de gasolina, ou motor gasto, ficam entregues à circunspecta classe do reino farmacológico, ou no melhor dos casos a entidades gestoras de final-de-vida (Lares). Tal situação implica passar a andar pelo seu pé, propriamente dito, pé-de-meia. Surge assim a última das classes - os reformados. Não confundir com reformistas, reformadores ou outras fórmulas redutoras desta complicada situação, a cargo do indivíduo mergulhado na maré social, sempre em evolução, tal como vagas em marés de Agosto… Toda a força dos oceanos vem morrer à beira da praia, na restinga do areal quente.
…
O conceito de “classe” aqui utilizado, não se filia em Trotsky ou Lenine, é conceito bordado e simplificado em ponto cru, como capa de CD para novelas sul americanas, com o propósito de preparação primária.
Todas as classificações passíveis de interpretações socio-políticas mais abrangentes, como “governar para o bem público”, “gestão do património e felicidade do indivíduo”, não estão aqui retratadas, pois essas poderiam ser confundidas com pensamentos filosóficos filantrópicos e aqui trata-se apenas da “Classe dos Governantes”.
Caminhando, P’los sinónimos livres
sábado, 19 de maio de 2007
terça-feira, 1 de maio de 2007
Fim dos Tempos
Uma guerra de civilizações, é também uma guerra de religiões, tendente à prevalência de uma moral sobre outra. Os interesses são económicos, mas também civilizacionais. O poder militar apenas abre o caminho à expansão dos conceitos que prevalecem sobre o lado mais fraco, ou preconceitos. A religião padroniza a moralidade e subjuga a parte vencida, manietando-a. O vencedor escreve as novas páginas da história, onde o vencido toma a face da ignomínia. Mas de tudo isto, o que prevalece íntegro num mundo "global", é que todos os povos têm direito à diferença. Daí a razão da guerra ser sempre injusta, e a oralidade dos filósofos ser apenas o contraponto aos senhores da guerra. Os Historiadores verão nisto, sempre, um passo mais na "civilização", esquecendo que só contam a "história" por fazerem parte do lado que prevalece... por essa razão, muitas civilizações desapareceram, outras nem testemunho deixaram. Para elas "o fim dos tempos" chegou com a mesma voracidade com que se lançam as guerras, em demanda de uma pseudo "cultura superior", ou superior poderio bélico. A verdade da guerra, será sempre a incapacidade do Homem viver em igualdade com o seu semelhante. E quem viverá é sempre um desígnio desconhecido do presente.Uma frase ressalta d'O Quinto Império Português; "Quem vem viver a verdade, por que morreu D.Sebastião? "
Sobre tudo isto, os diferentes povos têm direito a saber, é do seu futuro que se trata, do futuro da humanidade, da evolução das civilizações que habitam este planeta!
quarta-feira, 25 de abril de 2007
Dança de Poderes
Da criatividade analítica da crítica político-social
Dos muitos “filmes” que se estreiam na WEB, e circulam por mails em várias direcções, este “dança de poderes” regista uma perspicácia subjectiva, subversiva mesmo, na assunção da realidade desdita, palpável ao olhar do simples “labrego”, mas também perceptível na subtileza lítica de qualquer intelectual, daí merecer esta composição artística, uma atenção mais pormenorizada, de mais minúcia.
Os actores designados, predominantes na actualidade, se de políticos ocorrentes se tratasse, mostram-se suspensos nos desígnios da vontade que fará o porvir, “O Último Pacto” qual ultimato numa assimetria aparentemente linear, mas que se contrabalança num triângulo perfeito e harmónico, como se observa no enquadramento cénico das posturas assumidas.
No eixo central e separando as duas figuras rivais, o governante e o opositor, governo e oposição, eleva-se com elegância o dignitário supremo da nação, acompanhando o seu par, e o passo, do primeiro ministerial, varão portuguesmente vestido à liça de Zé do povinho, numa roda de dança que implica o sujeito condutor e o conduzido, em perfeita harmonia – sem que pisem os “calos”, como se diz na gíria. Na tríada desta composição harmónica, o lado opositor ao duo dançante, revela-se uma figura feminina suspensa, mas por oposição à fulgurante jovialidade do par, traja roupa circunspecta, de lisura expectante – de viúva ou quiçá de amante. Reside a criatividade pungente nesta composição, a subversiva aquiescência no acto de transformar em paradigma, as figuras de mulher que são de facto homens. Assim, sai reforçado a ambiência que se infere na dualidade feminina, reportando o elemento “condutor” da dança, ao eixo da centralidade masculina das três figuras destacadas. A colocação dos nomes do elenco, logo abaixo dos personagens, dá disso mesmo uma pista, com a troca do nome do elemento central, como que posicionando o condutor da valsa no centro da representação.
O título sugere mais, reforçando ainda a ideia da ambiguidade, quando se diz o local mas se omite o dia da exibição e se antepõe o secretismo da ocorrência. Deixa pois, pairar a ideia de uma conspiração, mais que um secretismo, pelo reforço de um casto e derradeiro segredo não divulgado, um “passa a palavra” em surdina receoso. Baste esta expectação e entender-se-á o subversivo título escolhido “O Último Pacto Em Lisboa”. Poder-se-ia chamar de “ O Último Tango em Paris”… ou, “A Última Valsa”.
Aforismos à parte, não se trata de um último acordo político, esse é contido à percepção, apreende-se aqui outra transcendente percepção do sentido de “pacto”, algo mais subtil e furtivo, não perceptível por ocultação, porém, perceptível sensorialmente.Por último, a tonalidade com que se reveste o “quadro geral”, denunciando uma paleta d’Avinciana , mas também de Avintes, reporta o período político retratado para uma temporalidade Renascentista, burguesa até, fazendo jus à sobriedade na composição do estilo não só de Leonard D’Avinci , mas também de Goya, por não definir perspectiva nenhuma em segundo plano, reforçando a cor ocre, por justaposição ao branco, alvo da luz que releva para primeiro plano o braço condutor desta tríade-política, aqui retratada e analisada. Um único reparo, suscita talvez nesta data, a inexistência de um cravo rubro na encenação montada da actual democracia, mas tal, exigia uma morena de Grândola, um Zeca e um violão às 4 da madrugada.
terça-feira, 24 de abril de 2007
Babel esquecida
Banca Africana
Até quando?
quarta-feira, 18 de abril de 2007
Além do Tejo
terça-feira, 20 de março de 2007
Agostinho da Silva
Natural do Porto, Agostinho da Silva foi um verdadeiro “cidadão do mundo”. Com um percurso académico notável, o filósofo doutorou-se “com louvor” ainda com 23 anos. Humanista, acreditava no Homem e na sua capacidade de triunfar pelo seu próprio esforço e conhecimento. Talvez por isso, dedicou toda a sua vida a promover a divulgação da cultura. Os Cadernos de Informação Cultural que lançou em Portugal durante os anos 40, bem como o trabalho que desenvolveu no Brasil – ajudou a fundar a Universidade de Santa Catarina e criou o Centro de Estudos Afro-Orientais na Universidade Federal da Baía e o Centro Brasileiro de Estudos Portugueses na Universidade de Brasília – são exemplo desse empenho em fazer chegar o conhecimento a todos. Defendia um pensamento livre e nunca aceitou que lhe impusessem qualquer limite à sua liberdade, o que o acabou por levar primeiro à cadeia e, mais tarde, ao exílio. Filósofo, poeta, escritor, biógrafo, novelista, … Agostinho da Silva tornou-se conhecido do grande público português no início dos anos 90, pouco tempo antes da sua morte em 3 de Abril de 1994.
Agostinho em palavra e pensamento
“Do que você precisa, acima de tudo, é de se não lembrar do que eu lhe disse; nunca pense por mim, pense sempre por você; […] Os meus conselhos devem servir para que você se lhes oponha” – “Sete Cartas a um Jovem Filósofo”, 1945
Não defendo este partido, nem o outro; se ambos diferem à superfície e podem arrastar opiniões, aprofundemos nós um pouco mais e olhemos o substrato sobre que repousa a variedade […] Que vejo de comum? O rebanho dos homens, ignorantes e lentos no pensar, que se deixam arrastar pelas palavras e com elas se embriagam” – “Diário de Alcestes”, 1945 “Não me preocupa no que penso nem a originalidade nem a coerência. […] Mas, se quiserem pôr-me assinatura que notário reconheça, dirão que tenho a coerência do incoerente e a originalidade de não me importar nada com isso” – “Pensamento em Farmácia de Província”, 1977 “Não sou do ortodoxo nem do heterodoxo; cada um deles só exprime metade da vida, sou do paradoxo que a contém no total” – “Pensamento à Solta” “Claro que sou cristão; e outras coisas, por exemplo budista, o que é, para tantos, ser ateísta; ou, outro exemplo, pagão. O que, tudo junto, dá português, na sua plena forma brasileira”
As comemorações do centenário do nascimento de Agostinho da Silva, pensador que continua controverso e enigmático, tiveram lugar no Centro Cultural de Belém (CCB), com o patrocínio do ministério da Cultura.
As celebrações incluíram colóquios, exposições, publicação de livros, edição de um selo comemorativo, abertura da cátedra Agostinho da Silva na Universidade de Brasília e o baptismo de um avião da TAP com o seu nome. As iniciativas resultam de uma parceria dos governos de Portugal e do Brasil (onde o escritor esteve exilado) e a Associação Agostinho da Silva e incluem a projecção do documentário "Agostinho da Silva: um Pensamento Vivo" e a inauguração da mostra "Agostinho da Silva: Pensamento e Acção" em cidades portuguesas e estrangeiras. A efeméride revela um pensador e pedagogo que continua a ser uma figura controversa e enigmática, mesmo para os que com ele privaram. Reconhecendo que a sua personalidade sempre o intrigou, o ensaísta Eduardo Lourenço afirmou que "não era parecido com ninguém, excepto com ele próprio" e lamentou que a sua obra ainda esteja "pouco estudada". Por seu lado, o escritor Fernando Dacosta afirmou à Lusa que se vive "um tempo anti-Agostinho da Silva", pois "a sua filosofia e utopia" não têm eco junto dos governantes, apesar de ter sido uma figura de "grande lucidez".
Nuno Nabais, professor de Filosofia em Lisboa, assegurou que "não existe um pensamento Agostinho da Silva" e disse acreditar que o pensador "estaria a rir-se, ao ver-se objecto de comemorações oficiais". O escritor Baptista-Bastos, por seu lado, declarou que Agostinho da Silva – "um grande museu clássico com um perfume de modernidade" – representa "uma grande dose de utopia, de quimera e de esperança nas infinitas possibilidades do Homem". O filósofo e pedagogo Agostinho da Silva nasceu no Porto, a 13 de Fevereiro de 1906, esteve preso no Aljube devido a polémicas com o Estado Novo e com a Igreja Católica e optou por se exilar no Brasil. Com a sua morte. Portugal fica com um legado mais rico, fruto de uma obra vasta que inclui textos pedagógicos, ensaios filosóficos, novelas, artigos, poemas, estudos sobre História e Cultura e as suas reflexões sobre a religião.
sábado, 17 de março de 2007
Sapo Não Fala
sexta-feira, 2 de março de 2007
quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007
Diz, Zé Ninguém
Este artigo tem assinatura de “ Zé Ninguém” e foto/design de Salvador Dali
quinta-feira, 18 de janeiro de 2007
Navegar
Voto Sagrado
E Este, designou ao Homem o Livre Artbítrio, para que pudesse escolher de livre vontade o rumo de suas acções...
Que não se condene a mulher, que não se excomungue ninguém. Aos padres cabe o acto de perdoar. O aborto não é fé, é lei!
Os 6 Mais Portugueses
Fernando Pessoa
Nasceu em Lisboa em 1888. Escreveu uma vasta obra, assinada pelos heterónimos Ricardo Reis, Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Bernardo Soares, e pelo seu ortónimo.
Infante D. Henrique
Foi o mentor da expansão ultramarina que, mais tarde, desencadeou os descobrimentos. Culto, empreendedor, prospectivo, preparou Portugal para aquela que foi a grande gesta nacional.
D. João II
Filho de D. Afonso V e D. Isabel de Urgel, assinou, no séc. XV, o Tratado de Tordesilhas, assegurando para Portugal a posse do Brasil. O ‘Príncipe Perfeito’ morreu em Outubro de 1495 no Algarve.
Luís de Camões
Nasceu em 1525. Autor de ‘Os Lusíadas’ é considerado o maior poeta da língua portuguesa. Serviu como soldado em Ceuta, entre 1549 e 1551, onde perdeu um olho.
Vasco da Gama