segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Festas Felizes


De MIM... para todos que por estas águas navegam, votos de um rumo seguro à maior das descobertas, o chegar são e salvo ao porto de abrigo, por entre todas as tormentas...



domingo, 9 de dezembro de 2007

Cimeira Euro-África


Assímetria e desvantagens?
Não!
Imaginação e reciclagem.
A cimeira traduzida,
-Eu e tú (África)
da linguagem política,
para o linguajar do povo;
resume-se ao nível dos
pés - retrata Pínia a pobreza.
Pés calçados em sobras,
percorrendo os corredores rumo ao "banquete de Sócrates".
na wikipedia traduz-se o sentido:
"... Já Platão, n'O Banquete, descreve assim o nascimento de Eros, elucidando alguns detalhes até mesmo do aspecto erótico:
"Quando nasceu Afrodite, os deuses banquetearam, e entre eles estava Poros (o Expediente), filho de Métis. Depois de terem comido, chegou Pínia (a Pobreza) para mendigar, porque tinha sido um grande banquete, e ela estava perto da porta. Aconteceu que Poros, embriagado de néctar, dado que ainda não havia vinho, entrou nos jardins de Zeus e, pesado como estava, adormeceu. Pínia, então, pela carência em que se encontrava de tudo o que tem Poros, e cogitando ter um filho de Poros, dormiu com ele e concebeu Eros. Por isso, Eros tornou-se seguidor e ministro de Afrodite (a Vénus romana), porque foi gerado durante as suas festas natalícias; e também era por natureza amante da beleza, porque Afrodite também era bela."

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Era Planetária

As 4 eras da terra passaram... A 5ª idade (de que falou Fernando Pessoa), chegou... e com a Nova Era veio a nova consciência planetária. Aquário é o seu simbolo (signo), para compreendermos - os novos sinais do mundo - basta atentarmos à realidade diversa que nos cerca. Uns chamam-na de globalização, outros querem-na mais solidária, um planeta mais verde e saudável... tudo, é só, mais um passo, do rumo planetário, no seu percurso pelo cosmo. Já ninguém se lembra da Era Dourada, ou da Primeira Idade (Primordial), o esquecimento faz a humanidade correr e avançar rumo ao infinito... Até lá, naveguemos por águas calmas! Os conflitos geram perturbação na correnteza das águas, e estas podem tornar-se diluvianas, pois que é o tempo de Aquário - o que encerra e envolve, todas as espécies de seres vivos - do planeta.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Declínio Petrolífero

(Clique na imagem para ampliar e ver em pormenor)
Os erros da admnistração da super-potência americana - pagam-se caro, pelo mundo fora. O regime liberal-capitalista anuncia o seu próprio declínio - com o declinio da exploração petrolifica com uma bandeira à frente a anunciar o fim de uma era - do petrólio - inicio das novas energias. Contudo, por se aproximar do seu final, e para pagar os esforços da guerra no Iraque, a especulação do preço do barril de petróleo prepara-se para chegar aos $100 dols./barril.
Portugal, apresenta-se como o bandeirante anunciando ao mundo o já evidente. Dá o exemplo, com o preço mais alto de gasolina...
Nem os novos poços de petrólio descobertos em Angola, a explorar pela GALP, servem para amenizar as coisas. A ideia é mesmo "explorar" até ao fim, o êxtase moribundo da energia que marcou um séc. de vida na história dos povos. Nem mesmo os comentadores económicos parecem perceber que se trata do fim de um mundo conhecido, rumo a novas energias por realizar - em beneficio da humanidade (como é proposto pela Steorn, com a energia magnética) - esperamos. Por outros bandeirantes, temos o Brasil, com novas soluções energéticas... A Portugal contudo, resta a Taça simbólica de arauto do novo mundo, como nº 1 do ranking da gasolina mais cara.
.
.Foi publicado no Agora Vox;
«Alan Greenspan, l’ancien président de la Réserve fédérale,
a déclaré dans ses mémoires récemment publiées que "...
la guerre en Irak est largement une question du pétrole".»

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Nebulosa de Orion

Outono espacial, cores de deuses estelares, Outubro no cosmo esfumando-se em rostos surpreendentes...

domingo, 2 de setembro de 2007

Red Bull


Air Race, foi a designação escolhida para o espectáculo aéreo no Porto, à semelhança de Istambul... pena foi os pontos de filmagem não aproveitarem imagens mais apelativas ao turismo mundial - mas o mesmo aconteceu com as corridas no Castelo do Queijo - não se viu o Castelo. Fica aqui um registo fotográfico de apelo a mais imaginação na promoção da cidade do Porto, para que futuros eventos tenham mais impacto e dinamizem melhor o interesse pela Invicta Mui Nobre e Leal Cidade do Porto! Red Bull in Gold River

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Caravela no Lido

A paisagem da Madeira apresenta este belo antagonismo... o passado e o presente futurista. A caravela quinhentista cruza o mar que sustenta uma piscina flutuante do complexo balnear do Lido - desvendando o desenvolvimento da ilha, desde as descobertas marítimas ao tempo presente.

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Farol de Portugal


Ali onde o rio acaba, Porto de pioneiros ousados, Foz de toda a Portugalidade... pelo mar fora até onde vai o vento e com ele o vôo das gaivotas, como as naus de velas fitas em novos continentes, seguindo para novos mundos, novos rumos. Esta foto é passado, presente é o vento!

domingo, 8 de julho de 2007

SOS Earth

Uma banda composta por cientistas do centro de investigação da Antárctida -British Antarctic Survey (BAS) - participa na mega operação multimédia "SOS Earth" (Salvem o Planeta), a partir do próprio pólo sul, lá para o fim do mundo onde o continente mais pequeno do planeta, coberto de geleiras ancestrais, rodeia o ponto a que Arquimedes dizia poder com um dedo sustentar o mundo. Várias estações transmitem esta Live Earth - audiência estimada de 2 mil milhões de pessoas... isto é uma nova consciência planetária, um novo Live AID! (1985 contra a fome em Africa)
Uma luta titânica em inicio da Era do Aquário, não contra o terrorismo mas uma ameaça maior, o carbono, contra a exploração e escravidão da própria terra, a mãe de todas as coisas... a deusa Gaia. 24 horas ao vivo no 7 do 7 de 2007 - o dia das 7 Maravilha do Mundo! E tudo isto começou em 1969 com Woodstok...Feliz dia para todos os pinguins do quinto continente, e todos os amantes da música e da paz no Planeta Terra

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Arte Autodidacta

Pormenor de pintura do artista auto-didata, Joaquim Fino. A arte de um Alentejano radicado na bela Ilha da Madeira. A paleta das cores surge como massa fermentada na arte contemporânea, evocando por vezes o período áureo e bucólico de Monet e outros impressionistas. Fica o registo. CCB - Comunicação e Cultura no Blog

sexta-feira, 29 de junho de 2007

Liberdade de Pensamento

A finalidade da democracia é gerar a política da Liberdade Humana

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Nuclear Não!



Botão Vermelho

Não Premir! Perigo Nuclear!

Energia não controlada!

Opte por outras soluções...

"O Homem sonha, e o mundo pula e avança..." toda a matéria é energia.

terça-feira, 5 de junho de 2007

A Classe Governante


A Classe dos Governantes

Não tem classificação. Não é do povo, nem monarquia e nem burguesia. Não é classe operária nem se sabe se é classe capitalista que não opera. De tudo o que dela se sabe, sabe-se coisa nenhuma. Apenas se diz que é a classe dos que governam – que se governam. Por isso é desclassificada “de per si”, mas para os outros, todas as outras classes, classifica.
Entre os classificados pela Classe Governante estão duas classes;
A Classe Política e a não política – os operários, agricultores, os burgueses e monarcas, os religiosos ou clericais, e ademais… excluindo-se de todo este povo os capitalistas (estes capitalizam, ou não, a Classe Governante).
A Classe Política, na génese da Classe Governante, tem estatuto próprio de apoiante ou oposição à Classe Governante. Os apoiantes são os elegíveis para cargos administrativos – gestores de capitais públicos.
Os da oposição, não. Porventura serão estes apoiados pela classe capitalista, quando esta não capitaliza com a Classe Governante.
A Classe Política apoiante… serve para nada, visto que apoia o seu par, conjugue governante.
A opositora, serve para as demais classes não classificadas, apoiarem a classe política que seja no futuro… a Classe política Governante.
Daí que; Classe Governante e classe da oposição, divergem pelo “estilo”, ou a classe com que superam o estatuto de classificados, para o definitivo estatuto de “não classificados” – sendo apenas “ Governantes”.
Em governando a Nação (GoverNação), classifica-se a “Nação” como não política, conjunto dos demais ou afins; Os pedreiros, enfermeiros, bibliotecários, dentistas, gerentes de supermercados, vendedores, e os estagiários ou trabalhadores temporários, etc.
Os “afins” são os que geram o pecúlio do capital público, os que pagam, para a respectiva administração pública gerir. As regras da gestão do dinheiro, dita-as a Classe dos Governantes; O IRS “Imposto Rendimento Singular” e a taxa da “Segurança Social”. A primeira contribuição é para ser gasta pela Classe dos Governantes, a segunda taxa é para o próprio, (os afins) no fim da utilidade de vida activa, tipo recompensa e dispensa de mais trabalhos – dito, exclusão.
A segurança destes “transeuntes não-activos”, torna-se insegura, pronto para reciclagem, indicando que os demais e “afins”, já não estando no activo, penam apenas pela saúde, quiçá por falta de gasolina, ou motor gasto, ficam entregues à circunspecta classe do reino farmacológico, ou no melhor dos casos a entidades gestoras de final-de-vida (Lares). Tal situação implica passar a andar pelo seu pé, propriamente dito, pé-de-meia. Surge assim a última das classes - os reformados. Não confundir com reformistas, reformadores ou outras fórmulas redutoras desta complicada situação, a cargo do indivíduo mergulhado na maré social, sempre em evolução, tal como vagas em marés de Agosto… Toda a força dos oceanos vem morrer à beira da praia, na restinga do areal quente.

O conceito de “classe” aqui utilizado, não se filia em Trotsky ou Lenine, é conceito bordado e simplificado em ponto cru, como capa de CD para novelas sul americanas, com o propósito de preparação primária.
Todas as classificações passíveis de interpretações socio-políticas mais abrangentes, como “governar para o bem público”, “gestão do património e felicidade do indivíduo”, não estão aqui retratadas, pois essas poderiam ser confundidas com pensamentos filosóficos filantrópicos e aqui trata-se apenas da “Classe dos Governantes”.
Caminhando, P’los sinónimos livres

sábado, 19 de maio de 2007

terça-feira, 1 de maio de 2007

Fim dos Tempos

Quem está a analisar esta guerra do início do séc.? Seja quem fôr tem o dever e a obrigação de esclarecer os povos...
Terrorismo vem de terror, mas terror vem da guerra.

Uma guerra de civilizações, é também uma guerra de religiões, tendente à prevalência de uma moral sobre outra. Os interesses são económicos, mas também civilizacionais. O poder militar apenas abre o caminho à expansão dos conceitos que prevalecem sobre o lado mais fraco, ou preconceitos. A religião padroniza a moralidade e subjuga a parte vencida, manietando-a. O vencedor escreve as novas páginas da história, onde o vencido toma a face da ignomínia. Mas de tudo isto, o que prevalece íntegro num mundo "global", é que todos os povos têm direito à diferença. Daí a razão da guerra ser sempre injusta, e a oralidade dos filósofos ser apenas o contraponto aos senhores da guerra. Os Historiadores verão nisto, sempre, um passo mais na "civilização", esquecendo que só contam a "história" por fazerem parte do lado que prevalece... por essa razão, muitas civilizações desapareceram, outras nem testemunho deixaram. Para elas "o fim dos tempos" chegou com a mesma voracidade com que se lançam as guerras, em demanda de uma pseudo "cultura superior", ou superior poderio bélico. A verdade da guerra, será sempre a incapacidade do Homem viver em igualdade com o seu semelhante. E quem viverá é sempre um desígnio desconhecido do presente.Uma frase ressalta d'O Quinto Império Português; "Quem vem viver a verdade, por que morreu D.Sebastião? "

Sobre tudo isto, os diferentes povos têm direito a saber, é do seu futuro que se trata, do futuro da humanidade, da evolução das civilizações que habitam este planeta!

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Dança de Poderes

Análise Temática
Da criatividade analítica da crítica político-social

Dos muitos “filmes” que se estreiam na WEB, e circulam por mails em várias direcções, este “dança de poderes” regista uma perspicácia subjectiva, subversiva mesmo, na assunção da realidade desdita, palpável ao olhar do simples “labrego”, mas também perceptível na subtileza lítica de qualquer intelectual, daí merecer esta composição artística, uma atenção mais pormenorizada, de mais minúcia.
Os actores designados, predominantes na actualidade, se de políticos ocorrentes se tratasse, mostram-se suspensos nos desígnios da vontade que fará o porvir, “O Último Pacto” qual ultimato numa assimetria aparentemente linear, mas que se contrabalança num triângulo perfeito e harmónico, como se observa no enquadramento cénico das posturas assumidas.
No eixo central e separando as duas figuras rivais, o governante e o opositor, governo e oposição, eleva-se com elegância o dignitário supremo da nação, acompanhando o seu par, e o passo, do primeiro ministerial, varão portuguesmente vestido à liça de Zé do povinho, numa roda de dança que implica o sujeito condutor e o conduzido, em perfeita harmonia – sem que pisem os “calos”, como se diz na gíria. Na tríada desta composição harmónica, o lado opositor ao duo dançante, revela-se uma figura feminina suspensa, mas por oposição à fulgurante jovialidade do par, traja roupa circunspecta, de lisura expectante – de viúva ou quiçá de amante. Reside a criatividade pungente nesta composição, a subversiva aquiescência no acto de transformar em paradigma, as figuras de mulher que são de facto homens. Assim, sai reforçado a ambiência que se infere na dualidade feminina, reportando o elemento “condutor” da dança, ao eixo da centralidade masculina das três figuras destacadas. A colocação dos nomes do elenco, logo abaixo dos personagens, dá disso mesmo uma pista, com a troca do nome do elemento central, como que posicionando o condutor da valsa no centro da representação.
O título sugere mais, reforçando ainda a ideia da ambiguidade, quando se diz o local mas se omite o dia da exibição e se antepõe o secretismo da ocorrência. Deixa pois, pairar a ideia de uma conspiração, mais que um secretismo, pelo reforço de um casto e derradeiro segredo não divulgado, um “passa a palavra” em surdina receoso. Baste esta expectação e entender-se-á o subversivo título escolhido “O Último Pacto Em Lisboa”. Poder-se-ia chamar de “ O Último Tango em Paris”… ou, “A Última Valsa”.
Aforismos à parte, não se trata de um último acordo político, esse é contido à percepção, apreende-se aqui outra transcendente percepção do sentido de “pacto”, algo mais subtil e furtivo, não perceptível por ocultação, porém, perceptível sensorialmente.Por último, a tonalidade com que se reveste o “quadro geral”, denunciando uma paleta d’Avinciana , mas também de Avintes, reporta o período político retratado para uma temporalidade Renascentista, burguesa até, fazendo jus à sobriedade na composição do estilo não só de Leonard D’Avinci , mas também de Goya, por não definir perspectiva nenhuma em segundo plano, reforçando a cor ocre, por justaposição ao branco, alvo da luz que releva para primeiro plano o braço condutor desta tríade-política, aqui retratada e analisada. Um único reparo, suscita talvez nesta data, a inexistência de um cravo rubro na encenação montada da actual democracia, mas tal, exigia uma morena de Grândola, um Zeca e um violão às 4 da madrugada.

terça-feira, 24 de abril de 2007

Babel esquecida

Quem se lembra de como foi o Iraque? Quem se recorda de uma das sete maravilhas do mundo? Da Babilónia, nada resta dos jardins suspensos, hoje é mito. E a cidade de Ur, hoje é ruína?
Tombaram os Palácios do Iraque, tal como a torre de Babel, por intentar alcançar os céus... a guerra tudo destrói, a reconstrução perde-se na memória.

Banca Africana

O Continente da fome, acalenta o dinheiro dos barões guardado nos bancos. A morte impera não só pelas armas... até quando, até quando, África do ouro reluzente e do ouro negro. Da terra poderá um dia nascer o trigo? Da riqueza só de alguns, poderá surgir ainda a esperança... nos meninos à volta da fogueira? A grandeza por vezes está na "pena" do poeta, e a canção de África é um lamento que dura já demasiado tempo, até à rouquidão, suspira: - Ajudem! Help!
Até quando?

quarta-feira, 18 de abril de 2007

Publicidade

Cartaz da campanha do ministério da economia, devidamente vândalizado - o AllGarve da Vela e da Música, não reconhece a assimilação árabe na cultura lusa, e se é para inglês perceber, melhor seria mandá-los aprenderem a história das civilizações da europa, de ALLondres até ALLisboa.

Além do Tejo

Promover a região alentejana, um oásis no deserto da imaginação, nem precisa do Alqueva... basta designar-se no prefixo árabe o anglicismo dos Beatles - All "we need is love" - e pronto!
.
Nota "póstuma" sobre a campanha "ALLGARVE" do Min. da Economia - Apráz dizer que foi retirada, embora "devido a um acontecimento infeliz; o rapto de uma criança inglesa no Algarve." (dito em 9 Maio 2007, pelo dito)

terça-feira, 20 de março de 2007

Agostinho da Silva

Agostinho da Silva, 100 anos de um pensamento livre (2006)

Natural do Porto, Agostinho da Silva foi um verdadeiro “cidadão do mundo”. Com um percurso académico notável, o filósofo doutorou-se “com louvor” ainda com 23 anos. Humanista, acreditava no Homem e na sua capacidade de triunfar pelo seu próprio esforço e conhecimento. Talvez por isso, dedicou toda a sua vida a promover a divulgação da cultura. Os Cadernos de Informação Cultural que lançou em Portugal durante os anos 40, bem como o trabalho que desenvolveu no Brasil – ajudou a fundar a Universidade de Santa Catarina e criou o Centro de Estudos Afro-Orientais na Universidade Federal da Baía e o Centro Brasileiro de Estudos Portugueses na Universidade de Brasília – são exemplo desse empenho em fazer chegar o conhecimento a todos. Defendia um pensamento livre e nunca aceitou que lhe impusessem qualquer limite à sua liberdade, o que o acabou por levar primeiro à cadeia e, mais tarde, ao exílio. Filósofo, poeta, escritor, biógrafo, novelista, … Agostinho da Silva tornou-se conhecido do grande público português no início dos anos 90, pouco tempo antes da sua morte em 3 de Abril de 1994.

Agostinho em palavra e pensamento

“Do que você precisa, acima de tudo, é de se não lembrar do que eu lhe disse; nunca pense por mim, pense sempre por você; […] Os meus conselhos devem servir para que você se lhes oponha” – “Sete Cartas a um Jovem Filósofo”, 1945

Não defendo este partido, nem o outro; se ambos diferem à superfície e podem arrastar opiniões, aprofundemos nós um pouco mais e olhemos o substrato sobre que repousa a variedade […] Que vejo de comum? O rebanho dos homens, ignorantes e lentos no pensar, que se deixam arrastar pelas palavras e com elas se embriagam” – “Diário de Alcestes”, 1945 “Não me preocupa no que penso nem a originalidade nem a coerência. […] Mas, se quiserem pôr-me assinatura que notário reconheça, dirão que tenho a coerência do incoerente e a originalidade de não me importar nada com isso” – “Pensamento em Farmácia de Província”, 1977 “Não sou do ortodoxo nem do heterodoxo; cada um deles só exprime metade da vida, sou do paradoxo que a contém no total” – “Pensamento à Solta” “Claro que sou cristão; e outras coisas, por exemplo budista, o que é, para tantos, ser ateísta; ou, outro exemplo, pagão. O que, tudo junto, dá português, na sua plena forma brasileira”

As comemorações do centenário do nascimento de Agostinho da Silva, pensador que continua controverso e enigmático, tiveram lugar no Centro Cultural de Belém (CCB), com o patrocínio do ministério da Cultura.
As celebrações incluíram colóquios, exposições, publicação de livros, edição de um selo comemorativo, abertura da cátedra Agostinho da Silva na Universidade de Brasília e o baptismo de um avião da TAP com o seu nome. As iniciativas resultam de uma parceria dos governos de Portugal e do Brasil (onde o escritor esteve exilado) e a Associação Agostinho da Silva e incluem a projecção do documentário "Agostinho da Silva: um Pensamento Vivo" e a inauguração da mostra "Agostinho da Silva: Pensamento e Acção" em cidades portuguesas e estrangeiras. A efeméride revela um pensador e pedagogo que continua a ser uma figura controversa e enigmática, mesmo para os que com ele privaram. Reconhecendo que a sua personalidade sempre o intrigou, o ensaísta Eduardo Lourenço afirmou que "não era parecido com ninguém, excepto com ele próprio" e lamentou que a sua obra ainda esteja "pouco estudada". Por seu lado, o escritor Fernando Dacosta afirmou à Lusa que se vive "um tempo anti-Agostinho da Silva", pois "a sua filosofia e utopia" não têm eco junto dos governantes, apesar de ter sido uma figura de "grande lucidez".
Nuno Nabais, professor de Filosofia em Lisboa, assegurou que "não existe um pensamento Agostinho da Silva" e disse acreditar que o pensador "estaria a rir-se, ao ver-se objecto de comemorações oficiais". O escritor Baptista-Bastos, por seu lado, declarou que Agostinho da Silva – "um grande museu clássico com um perfume de modernidade" – representa "uma grande dose de utopia, de quimera e de esperança nas infinitas possibilidades do Homem". O filósofo e pedagogo Agostinho da Silva nasceu no Porto, a 13 de Fevereiro de 1906, esteve preso no Aljube devido a polémicas com o Estado Novo e com a Igreja Católica e optou por se exilar no Brasil. Com a sua morte. Portugal fica com um legado mais rico, fruto de uma obra vasta que inclui textos pedagógicos, ensaios filosóficos, novelas, artigos, poemas, estudos sobre História e Cultura e as suas reflexões sobre a religião.

sábado, 17 de março de 2007

Matar a Sede


Sapo Não Fala

A última barreira da comunicação, é a liberdade de falar... sem pagar para tal! Outros tempos ditaram que para o uso de isqueiro era necessário licença. Hoje explora-se, com taxa de IVA a comunicação no éter... no espaço, no ar. Ao jogar à bola, podemos pagar o "objecto", a bola, mas não se queira que por cada chute que se dá na bola, seja cobrado um valor, ou se venda pacotes de toques na bola, por minuto, ou depois do primeiro minuto, taxado ao segundo... com isso só tiramos a magia da evolução, perdendo os "craques da bola", perdendo uma das grandes conquistas dos tempos modernos... a magia de podermos comunicar, falar, a qualquer momento com quem está distante. Na maratona da evolução das civilizações, diga-se com propriedade, que o "sapo" não consegue saltar a derradeira barreira... a barra da liberdade de falar, sem ter que pagar por isso! Até lá, será melhor desenvolvermos a telepatia...

sexta-feira, 2 de março de 2007

Ouro Negro

"Todo o mundo é composto de mudança"
uma coisa não muda, é a ganância.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

Diz, Zé Ninguém

Políticamente Insurrecto, Virtude Crítica.

Os chocolates (todos os derivados do leite em excesso de produção) assim como os produtos (melhor, químicos!) tipo rebuçados e xupa-xupas, estão a ganhar a guerra de décadas contra o tabaco, assim como, os refrigerantes e gelados representam uma das maiores fatias de mercado no consumo europeu. Imagine-se como será com as novas medidas adoptadas em França… com possível aplicação pelos restantes países. Ao entrar num bar, apague o cigarro!... pois, que o interesse agora é outro. Qualquer consumidor gasta mais se não fumar, em todos os produtos supérfluos que abundam nos países desenvolvidos, e escasseiam na África e Ásia. A cidadania devia implicar, energia e água estatizada, marcada com um preço baixo, pois que este bem é de pertença a todos os habitantes, e até as empresas petrolíferas deviam subsidiar todos os projectos que fossem de interesse básico comum… assim, dir-se-ia com propriedade que os países eram “desenvolvidos”. O atraso reside na premissa de que a “legitima” exploração capitalista é o fundamento do desenvolvimento, das economias (não dos cidadãos). O exemplo dos magnatas árabes sustentam esta tese… os seus compatriotas continuam a comer tâmaras com pão, enquanto o sultão viaja de jacto particular, e tem o iate na marina privada. A fonte de riqueza é no entanto… o ouro negro da terra dos ancestrais comuns. Estamos no declínio de seu valor, face às energias limpas...
A distribuição de riqueza, tal como a repartição do trabalho (por tempos distribuídos pela totalidade da população activa) é no futuro a via pela qual um país será considerado “desenvolvido”… até lá, resta ainda a chucha dos lobbys no saque de bens comuns a toda a humanidade, a acumulação de riqueza de uma minoria desconhecida (não aparecem no 100 mais ricos do mundo da Forbes). A compra dos rácios de poluição, permitem ainda aos ricos, subjugar os países pobres… que um dia com o desenvolvimento serão também eles, poluidores sem quotas para vender… Isto, o capitalismo não prevê (não interessa o futuro, só o presente ou lucro imediato). Acresce que para os ricos “venderem” está subjacente que os pobres precisam de alguns recursos, que lhes permita “comprar”, esta é a balança da dicotomia dos tempos modernos. Filosóficamente, diríamos que Zaratustra falava do sonho do homem, voar, enquanto o realismo de Wilhelm Reich escutava ("Listen Litle Man!"-1948) as necessidades básicas comuns à humanidade. Socialmente seria a justaposição das teorias de Josué de Castro (in, “Geopolítica da Fome”) sobre a chegada da subnutrição aos países em vias de desenvolvimento, e a técnica da banda gástrica desenvolvida para obesos (a indústria farmacêutica é o maior aliada da alimentar). Com estes parâmetros, nem Agostinho da Silva, nem a madre Teresa de Calcutá, conseguem afrontar os desígnios do determinismo económico, alicerçado num capitalismo chamado “liberal”. O “homem bom”, de Rousseu, converteu-se no apostador do euromilhões, e o sonho de voar como a águia, enlouqueceu-o, e tal como sucedeu com a loucura de Nietzsch, o bom selvagem converteu o "pessoal" em “globalidade”, esfumando-se o seu altruísmo em cobiça de grandeza.

Este artigo tem assinatura de “ Zé Ninguém” e foto/design de Salvador Dali

quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

Navegar

Navegar é preciso
É preciso Utopia
Navegar...
Trazer novos mundos ao mundo
Fazer do sonho a quimera
Aprender e Ensinar...
que 1,3904€ não hexiste
é 1,39Euros ou 1,40 cêntimos,
redondo para valer
é preciso pois acabar
com as 4 casas décimais
que o Euro teima em manter

Voto Sagrado

O Homem foi criado à imagem e semelhança de Deus...

E Este, designou ao Homem o Livre Artbítrio, para que pudesse escolher de livre vontade o rumo de suas acções...

"Que atire a primeira pedra, aquele que não tem pecados"
Que não se condene a mulher, que não se excomungue ninguém. Aos padres cabe o acto de perdoar. O aborto não é fé, é lei!
A lei do Rey Salomão (o sábio) demonstra que o juíz deve guiar-se não só pela razão das leis do homem, mas também pelo descernimento do amor. O Saber é também Ciencia.

Os 6 Mais Portugueses

Meia Dúzia de Portugueses podem mudar o mundo

D. Afonso Henriques
Foi o primeiro Rei de Portugal. Definiu, através de várias conquistas, praticamente o território que é hoje Portugal. Nasceu em Guimarães e morreu em Coimbra.

Fernando Pessoa
Nasceu em Lisboa em 1888. Escreveu uma vasta obra, assinada pelos heterónimos Ricardo Reis, Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Bernardo Soares, e pelo seu ortónimo.

Infante D. Henrique
Foi o mentor da expansão ultramarina que, mais tarde, desencadeou os descobrimentos. Culto, empreendedor, prospectivo, preparou Portugal para aquela que foi a grande gesta nacional.

D. João II
Filho de D. Afonso V e D. Isabel de Urgel, assinou, no séc. XV, o Tratado de Tordesilhas, assegurando para Portugal a posse do Brasil. O ‘Príncipe Perfeito’ morreu em Outubro de 1495 no Algarve.

Luís de Camões
Nasceu em 1525. Autor de ‘Os Lusíadas’ é considerado o maior poeta da língua portuguesa. Serviu como soldado em Ceuta, entre 1549 e 1551, onde perdeu um olho.

Vasco da Gama

Realizou a primeira viagem marítima para a Índia, partindo de Lisboa em 1497. No princípio do reinado de D. João III, foi nomeado vice-rei daquele território. Partiu em 1524, ano em que morreu.

A receita gastro-intelectual
( do 1º Chefe - Viriato )

Com esta meia dúzia de sumidades, da história de Portugal, este pequeno país poderia enfrentar as vicissitudes dos tempos modernos, servindo-se apenas dos seus exemplos. Para o acto da governação, aconselha-se, ponderarem primeiro o bem do povo, e seguidamente o engrandecimento dos povos… No continente africano, exterminar a fome – no americano acabar as guerras – no asiático proporcionar as liberdades individuais… e na União Europeia nivelar as assimetrias socio-económicas. Liderar com humanismo, e meia dúzia de ideais.

terça-feira, 16 de janeiro de 2007

Stop the war

A guerra custa-nos o preço da gasolina... todos os dias! Aconselha-se aos navegantes deste planeta, rumarem p'ra além-fronteira (preço da gasolina abaixo de 1€uro/Lt.) Só a bica (1 €) rivaliza com as esplanadas (?) da Foz... E porque razão o preço da guerra "perdida" deve ser ganha com os tostões dos pacífistas??? Os lucros do petróleo são para acabar com a fome em África? Pois é... fome e lucros são incompatíveis.

segunda-feira, 1 de janeiro de 2007

New Year

de MIM...para Vós... Paz... Amor... $aúde... Um Grande Ano num planeta azul melhor para todos...

Ano Novo

Olhe, desculpe... como se chega ao Ano Novo?
Onde?! Ah... a 2007?!!
É fácil... segue sempre em frente, , atravessa o rio, passa a costa... segue sempre em frente pelo meio do oceano, aí, vira à esquerda... não tem nada que enganar... chegando perto vê uma ilha iluminada em fogo! É a Ilha da Madeira... e pronto, está em 2007!!!