sábado, 21 de agosto de 2010

António Telmo, (1927-2010)

O caminhante não pode voltar a olhar o caminho percorrido... partiu levando consigo o véu com que desvendou Portugal... Resta-nos, na sua obra, reconhecer as suas pegadas, na senda da filosofia.

António Telmo Carvalho Vitorino, nascido a 2 de Maio de 1927, em Almeida (Guarda) integrou aos 23 anos o grupo Filosofia Portuguesa depois de ter tido contacto com José Marinho (1904-1975) e Álvaro Ribeiro (1905-1981). A convite de Agostinho da Silva (1906-1994) e de Eudoro de Sousa (1911-1987), foi professor de Literatura Portuguesa durante três anos, na Univers 2 de Maio de 1927, em Almeida (Guarda) integrou aos 23 anos o grupo Filosofia Portuguesa depois de ter tido contacto com José Marinho (1904-1975) e Álvaro Ribeiro (1905-1981).
A convite de Agostinho da Silva (1906-1994) e de Eudoro de Sousa (1911-1987), foi professor de Literatura Portuguesa durante três anos, na Universidade de Brasília. Leccionou ainda em Granada e, de regresso a Portugal, foi director da Biblioteca de Sesimbra, onde residira, e posteriormente radicou-se em Estremoz, onde foi professor de Português.
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António Telmo foi autor de vários títulos, entre os quais Arte Poética (1963), Gramática secreta da língua portuguesa (1981), Desembarque dos Maniqueus na Ilha de Camões (1982), O Bateleur (1992), O Mistério de Portugal na História e n'Os Lusíadas, (2004), Viagem a Granada (2005) e Contos Secretos (2007).
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António Telmo, morreu em Évora, a 21 Agosto 2010, com 83 anos no percurso da vida.
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"Um dos mais originais filósofos do nosso tempo e um dos maiores escritores portugueses, conjugou tradições como a filosofia aristotélica e a filosofia hebraica, a língua portuguesa e o pensamento poético, a noção de firmamento e o culto dos heróis",
"A sua obra propõe uma nova visão da História de Portugal, ligada à Ordem do Templo e à Ordem de Cristo, aliando a interpretação do Mosteiro dos Jerónimos a uma nova leitura do pensamento de Luís de Camões (em diálogo único com Fiama Hasse Pais Brandão)", lê-se em nota póstuma do Grupo Babel.