terça-feira, 29 de março de 2011

O Prémio Pritzker 2011


A qualidade da simplicidade que assombra o caminhante, mas que acolhe o meio e a natureza, ergue na arquitectura portuguesa um segundo laureado com o Pritzker, após Siza Vieira, mestre expoente... a Medalha de reconhecimento da obra premeia outro mestre ímpar no desenho das formas da arquitectura. Parabéns... Souto de Moura!! (Estadio de Braga... ver a obra)

quinta-feira, 24 de março de 2011

O Bing-Bang Financeiro

O Reino Morreu - Viva o Capital

. A Soberania da Europa e do Ocidente nas mãos do Investimento do Capitalismo Selvagem
A Agencia Fitch, angariando baixos riscos para os seus investidores, atira para a penúria Estados Soberanos como a Grécia ou Portugal, com o mesmo despudor com que o preço do petróleo sobe “com os medos” de possibilidades remotas que desencanta aqui e acolá, temores por um tremor ou uma rebelião ou mesmo, um espirro nos desertos da arábia.

São as agências de “ratio”, os ratos que saltam quando se afundam os navios. O melhor “jogo de monopólio”, a Bolsa dos agiotas, ganha sobre a miséria alheia. Nada se aprendeu (economistas e analistas) com o crash financeiro de 4 de Outubro, e as aplicações bancárias (nos títulos de investimento) permanecem ocultas do poder das democracias. A voracidade do capital surge com as “oportunidades especulativas” do desenvolvimento da China e dos países emergentes.

A Democracia da velha Europa agoniza perante um Capitalismo ganancioso, encapuçado com “Títulos do Tesouro” que mais nada é, senão, a apropriação das reservas da soberania dos povos.

Ergue-se uma nova Gomorra sobre a cidadania. Da Grécia calam os deuses… De Portugal mata-se a aventura de novas descobertas. É o triunfo de Sodoma sobre a cultura ocidental, e todas as línguas faladas aturdem uma Europa sem semideuses.

A Religião é agora a face da moeda, e nem César a pode reclamar. A idolatria matou o imperador.
A soberba da opulência, é o novo culto social e preserva-se com a compra do ouro – plasma supremo de poder – com as sobras da sua riqueza compram-se as Dívidas (quem as não tem) para que possam assim (pela ajuda externa) destinar o desígnio dos Estados, a seu gosto próprio, debilitando (pelo débito) os povos do Ocidente a um futuro sem esperança. Arrolhando o próprio crescimento do bem-estar, os Investidores aforram o pecúlio, e preparam os caminhos da revolta e da guerra, sem que os políticos percebam que já não mandam nos desígnios das nações, cabisbaixos em reuniões de hipocrisia, onde prevalece e governa a economia sobre os representantes eleitos.

A trama forjada, em ideais genuínos, de uma Europa Unida, com o mesmo fogo ungiu novos reis sórdidos. São os novos novos-ricos agiotas, milionários e magnates oportunistas devoradores das reservas da mãe natureza. Esgotaram já os recursos redistributivos da Terra e só resta agora a cobiça da Natureza Humana. A mais alta vilania dos novos Senhores da Guerra é a compra das almas, a luciferina subjugação da liberdade individual, a posse da soberania colectiva na desonra da sua própria natureza humana. A riqueza dos Investidores veste-se da vergonha das Nações, são os apátridas da ética e moralidade quem, agora, dita que o bem supremo a laurear… é o mal e a desgraça da Europa, guardiã dos valores culturais do Ocidente. Do mundo pretendem toda riqueza, qualquer uma que seja.

O despojo deste canibalismo ideológico, será a miséria de todas as pátrias. O Reino Morreu - Viva o Capital

domingo, 13 de março de 2011

Catástrofe no Sol Nascente

NO Nuke … O grito hippy dos anos 60 era afinal um aviso para o futuro, e o futuro é agora, após o 2001 Odisseia no Espaço. Os EUA detiveram-se após o seu primeiro acidente com centrais nucleares a serem revistos, a Alemanha apresentou as novas centrais “seguras” e o Japão destacou-se na vanguarda da tecnologia nuclear. Depois foi o susto Chernobyl que alarmou a Europa… mas era ainda um esboço do Apocalipse... Quando este chegou, surgiu como o rugir da natureza revoltada, impondo uma outra vontade, que não humana. Uma erupção vulcânica, um potente terramoto seguido de um devastador Tsunami, culmina com o caos de uma central nuclear a desabar após a primeira vaga da fúria de Oceanus. O Japão revive os momentos do medo da explosão atómica de Hiroshima. Agora em Fukushima, o mundo revê-se na loucura que foram as construções nucleares “seguras”. Com a queda das primeiras neves, sobre as cidades sem electricidade, ainda se escuta o leve murmúrio dos anos 60; “Peace and flowers, NO NUKE!”

quarta-feira, 9 de março de 2011

A Geração Global

Da Deolinda ao Presidente reeleito... A Democracia marca o afastamento do mundo político, resultante do vazio entre a nata partidária e o povo, agora a geração do não 25 de Abril, desprezada pela imoralidade de governantes de poluída reputabilidade, são "as crianças deste mundo a aprenderem a ser homens" com a convocação da versão da Revolta do Jasmim - a "Geração à Rasca" vai para a rua dia 12. Vai exprimir a mesma revolta do mundo árabe. Clamar por justiça na igualdade, exprimir o descontentamento de um mundo entregue a especuladores emergentes de um capitalismo anacrónico e selvagem, gritar pelo direito mais profundo no ser humano - o Direito a ser Feliz! A Evolução segue o seu rumo, pelo caminho ficarão as folhas secas de um Abril entorpedecido pelo ego de socialistas, que não arregaçam mais as mangas da camisa, mas sim, abotoando os seus casacos da Aute-Couture vão aforrando as suas aplicações, em Off-Shores, menos transparentes, as mesmas opacas transações financeiras que provocaram o caos financeiro reinante.

A Liberdade não dita as leis dos oprimidos... A Cidadania toma-as por aprendizagem.

Leis que geradas no apanágio do pecúlio de uns poucos, protegendo os mesmos, cavou o fosso entre eleitos e votantes, menosprezou a Democracia, em obrigações menores, numa democracia de duas estirpes. Os eleitos e os votantes... daí a rebeldia reconhecer o opressor pelo rosto.

Os nomes da responsabilidade escondem-se entre os burocratas do aparelho político-partidário, mas não do olhar da realidade. Para alguns o preço da gasolina é caro, um roubo, para outros o choffeur leva-os ao destino, por SCUTs não portajadas... Uns enviam os filhos a estudar em London e outros não recebem propinas... E são estes, os que ficam por não poder partir, que agitam as aguas lodosas de um país constrangido, onde a pouca riqueza que ainda sobra, é o amar a Democracia e a Liberdade.
A todos eles... um Futuro Feliz, nas aguas de Aquário!

terça-feira, 8 de março de 2011

A Última Viagem

Discovery... um sonho de toda a humanidade. Com o maior feito da civilização, que foi o projecto Hubble - a capacidade de vermos para além das constelações. Uma imagem que fará parte da historia da humanidade, dos argonautas desde os Descobrimentos Marítimos Portugueses à futura vigencia da Era de Aquario.