quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

A Revolta de 31 de Janeiro

Segundo a meteorologia portuguesa a Revolta do Porto de 31 de Janeiro, NÃO EXISTE!
Logo, não dão as previsões meteorológicas do dia (quinta-feira). Seria de esperar uma melhor página web de um instituto novo (mar e atmosfera)... mas não é de admirar, de um país que corta feriados, subsídios, ordenados, etc, agora corta o 31 de Janeiro de 2013.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Os Canalhas... do Poder


Os Canalhas
Eles tomaram as aldeias e vilas, os campos e as cidades, na cínica presunção de que o povo os amava. São os canalhas sem escrúpulos e os despojados do senso comum mais básico do humanismo, não sendo predadores porque lhes falta a força, são vampiros soltos na calada das noites, sugando na sombra o pouco que resta da vida do seu próprio povo.
Em tempo de campanha eleitoral, percorrem os mercados a abraçar as peixeiras e beijar os meninos ranhosos e pobres dos bairros mais recônditos das cidades. É o sacrifício por que passam todos os canalhas, esperando amealhar assim os votos que precisam para a consagração suprema do poder, o governo, a governança, a capacidade de conduzir os seus concidadãos a qualquer das agruras que lhes dê na cabeça, mais que no pensamento. Os canalhas tanto não pensam como não sentem. É assim quando, ao poder, somam a maioria de votos, como que um presente suplementar, que nem os ditadores mais desumanos da história poderiam sonhar. Os ditadores caem derrubados, mas estes, os canalhas, renovam-se e revezam-se no poder, devorando todas as possibilidades de enriquecimento das comunidades, da melhoria de vida das pessoas. Levam as gentes à penúria, mas sempre preservando o seu próprio futuro, com negócios que escapam à própria lei que geram.
Os canalhas, não são democratas nem outra coisa qualquer, apenas precisam dos votos, da confiança ou convicção do povo, de que eles, sim, são os que irão agora defender as suas pobres vidas… Se aparecer um tornado ou tempestade que assole qualquer região, ei-los que surgem dos esgotos e bueiros, de fato limpo, prontos para libertarem as verbas necessárias ao reparo dos danos. Mas só mais tarde se percebe que os danos destruíram bens, mas os canalhas destruíram vidas, pois que as verbas, mal surgiram logo desapareceram, tão súbito como as tempestades, foram parar a negócios futuros, que no futuro servirá de pecúlio aos canalhas. Aos necessitados de assistência restou arregaçar de novo as mangas e refazer a vida. Apenas os canalhas ganham com as misérias dos outros. Os canalhas são previsíveis em comportamento, primeiro acenam que sim, de seguida mentem e logo depois esquecem o que disseram, nem se lembram do juramento feito, de defender os preceitos da democracia, a constituição que formula a sociedade, que todos eles, os canalhas odeiam. Se conseguissem alterar as regras da democracia, isso sim, seria um reinado de gárgula e festim, de um poder absoluto com mandato consentido. Os canalhas, por vezes, também sonham… com estas possibilidades.
Mas como os sonhos não fazem a vida, porquanto governantes, ei-los, os canalhas, na azáfama do estupro, num roubo descarado aos sonhos dos outros, os do povo. Sobem impostos, e retiram os parcos direitos que sobram aos infelizes eleitores, agora sem o voto e sem esperança. Como já espoliaram o próprio estado, até à penúria, resta ainda o pouco dos haveres das pessoas honestas, e estas são as que mais afetam o nervo central dos canalhas, o nervo óptico central, sim, por terem mais olhos que barriga, e é contra a perceção de que algo está errado com a democracia, que os cidadãos honestos se indagam, o que mais inferniza a vida dos canalhas. A democracia não está doente, vociferam os canalhas, e com leis e decretos, prestações e obrigações mais taxas e outras soluções, sufocam todo o povo. Perante o terror da destruição do seu próprio poder, os canalhas exaltam-se em louvores às regras da democracia, mas deambulando pelos corredores da assembleia, apenas engendram conspirações capazes de aterrorizar os seus eleitores. Se o governo acaba, é também o próprio estado, o próprio regime que acaba… e virá a penúria total, o fim do reino. São os canalhas, incapazes da verdade, do altruísmo, da solidariedade e da humanidade. São assim, e assim basta!

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

O Mártir da SOPA Global

*Aaron Swartz, um Mártir da Internet

Aaron Swartz, suicidou-se, vítima da depressão que o atormentava com a possibilidade de passar 30 anos numa prisão. Porquê? Por aceder (no próprio MIT, USA) a informação de teor académico e cientifico… pela internet! Mesmo devolvendo os downloads feitos, o poder das corporações não perdoou a sua participação como ativista da WEB. Um cavaleiro na cruzada contra a “Lei da Sopa”, que numa semana caiu por terra, graças ao seu esforço pessoal em espalhar o alerta pela Net, instigando tudo e todos, desde o Google ao cidadão anónimo, a um boicote total (apagão) da web, petições e cartas aos congressistas. Genial! Um só pequeno gesto de todos, juntos, e todos foram heróis na luta contra a tirania das tiranias, na usurpação do direito à informação livre na internet. Mas na vitória, perdeu-se o seu principal herói, o guerreiro audaz e engenheiro informático, a cuja pressão de perseguição não resistiu, pondo fim à vida, pela forca, tal como na idade média, onde ainda muita gente parece continuar a viver.
Em memória do ativista mais esclarecido no combate à castrante Lei que o Congresso americano pretendia ditar ao mundo, com a desculpa da proteção dos direitos de autor e combate à pirataria ,(a designada petição SOPA), Aaron motivou o mundo, com um discurso claro, sobre os direitos adquiridos e a Liberdade de Acesso à NET, arrastando milhões de navegadores a subscreverem e derrotar, assim, a idiota ideia governamental, de dizer quem pode ou não, aceder à informação legada a toda a humanidade... O Direito Adquirido e Inalienável do Livre Acesso à Informação na WEB.
A Lei SOPA foi derrotada, “desta vez”; Assim acaba Aaron o seu discurso, avisando de possíveis futuras tentativas em tornar o acesso à Net um privilégio, controlado pelas mesmas grandes corporações (tipo Hollywood) que já controlam o cinema a televisão e os média informativos. É como a ganância financeira, capaz de corromper até as sociedades mais cultas mas distraídas aos golpes da traição do capital.
Aaron Swartz deu a cara, e agora a vida com 26 anos, nesta luta pela cidadania global, na defesa dos direitos da Liberdade à Informação Livre, pelo Individuo, todo o individuo deste pequeno planeta. Afinal, foi com esta ideia que a Web surgiu, a inspirada ideia da comunicação global e sem barreiras físicas, que gerou o enorme desenvolvimento que a actual civilização processa e disfruta.

Fique para sempre registado na memória de todos os “navegantes”, a frontal atitude pessoal deste Leader das consciências da Nova ERA, mártir da Web Liberty, Aaron Swartz . Um pequeno génio, a quem o politiquismo da mesquinhez não permitiu viver mais que 26 anos, e tão produtivos foram para a informática, tendo o mundo ganho com ele “por agora”, a batalha da liberdade, paz e desenvolvimento contra a tirania dos poderosos encobertos pela capa da democracia.
Be In Peace...

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

O Assalto à Cidadania Europeia

O ataque à economia europeia, começa com o empobrecimento da classe média, o desdém pelas virtudes constitucionais da democracia e o desmembrar das instituições publicas... depois é só roubar, para que siga La Fiesta!