Uma guerra de civilizações, é também uma guerra de religiões, tendente à prevalência de uma moral sobre outra. Os interesses são económicos, mas também civilizacionais. O poder militar apenas abre o caminho à expansão dos conceitos que prevalecem sobre o lado mais fraco, ou preconceitos. A religião padroniza a moralidade e subjuga a parte vencida, manietando-a. O vencedor escreve as novas páginas da história, onde o vencido toma a face da ignomínia. Mas de tudo isto, o que prevalece íntegro num mundo "global", é que todos os povos têm direito à diferença. Daí a razão da guerra ser sempre injusta, e a oralidade dos filósofos ser apenas o contraponto aos senhores da guerra. Os Historiadores verão nisto, sempre, um passo mais na "civilização", esquecendo que só contam a "história" por fazerem parte do lado que prevalece... por essa razão, muitas civilizações desapareceram, outras nem testemunho deixaram. Para elas "o fim dos tempos" chegou com a mesma voracidade com que se lançam as guerras, em demanda de uma pseudo "cultura superior", ou superior poderio bélico. A verdade da guerra, será sempre a incapacidade do Homem viver em igualdade com o seu semelhante. E quem viverá é sempre um desígnio desconhecido do presente.Uma frase ressalta d'O Quinto Império Português; "Quem vem viver a verdade, por que morreu D.Sebastião? "
Sobre tudo isto, os diferentes povos têm direito a saber, é do seu futuro que se trata, do futuro da humanidade, da evolução das civilizações que habitam este planeta!
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