segunda-feira, 21 de maio de 2012

D.Trevisan - Prémio Camões

Dalton Trevisan, brasileiro de Curitiba, foi premiado com a "pala" de Camões, distinção máxima da literatura da esfera lusitana, pelos seus contos, curtos, e certeiros na mira das sociedades contemporâneas, na morte, lenta e decisiva (Uma Vela Para Dario), da moral, na  eficaz crítica sobre a falta de ética e empobrecimento dos valores da humanidade. Foi por essa razão que o evasivo "Vampiro de Curitiba" foi agraciado. E por bem o foi!
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Duílio Gomes descreveu sobre Dalton Trevisan (em 1925), deixando claro porque o chamam de "O Vampiro de Curitiba".
"Seu nome: Dalton Trevisan. Seu instrumento de trabalho: o conto. Sua vítima: o leitor incauto. Sua meta: amedrontar, deliciando. Sua cara: pouco veiculada. Seu endereço: desconhecido. Seu diálogo com o público: um monólogo interior. Sua foto mais conhecida: a tirada por um repórter com tele-objectiva atrás de uma árvore numa tarde de outono. Seu número de telefone: nem mesmo sua família o sabe."