quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Vogando na Onda dos Poetas

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Junto do mar sentei-me tristemente,
Olhando o céu pesado enevoento,
E interroguei, cismando, esse lamento
Que saía das cousas, vagamente...

Antero de Quental
defendia a poesia como "Voz da Revolução", como forma de alertar as consciências para as desigualdades sociais e para os problemas da humanidade.
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Olhando o mar,sonho sem ter de quê.
Nada no mar, salvo o ser mar, se vê.
Mas de se nada ver quanto a alma sonha!
De que me servem a verdade e a fé?
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Mar Português
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma nao é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
em, a Mensagem

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