Navegando pelas águas da Net, é preciso traçar um rumo definido na noite da blogosfera. Uma poesia clara como a lua e o brilho das palavras usadas, tal como a estrela da manhã dava rumo aos navegadores (a Vénus ou Afrodite).
A Rota do Erotismo é o rumo à fantasia das palavras que nos acordam, do Erotismo na Cidade adormecida, e tal como a queda de um anjo no abismo do prazer, mergulhamos numa lírica plena de sensualidade. Eroticidades aponta para as palavras usadas, gastas, que habitam entre a sexualidade incandescente e a sensualidade, não questiona a morte de Eros, assume a apologia do Falo, aponta um rumo ao Erotismo Urbano. Não navegamos rumo à mitologia que viu um dia, "das águas surgir uma deusa, branca como a espuma das ondas e longos cabelos loiros, pérola de beleza ofuscante e nua, pousando seus pés numa concha aberta". No quotidiano das cidades, este rumo pelas águas da blogosfera, leva-nos antes à lírica profana do mundo citadino, podendo acontecer perguntar, como ao Bocage, na saída do café Nicola; quem és, donde vens, p'ra onde vais... (e responder) Eu sou Bocage, venho do café Nicola e vou p'ra outro mundo se disparas a pistola...
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