quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Tordos são os Ventos....

Sãos os bandos de tordos que emigram deste país, que me fazem perceber que os ventos de Abril acabaram, esfumaram-se em nuvens de sonhos que num relampejar irónico transformaram-se em numeros. A Democracia por que tanto se lutou, nas ruas, transformou-se numa tempestade de interesses financeiros, que se desmoronaram as promessas, as conquistas de Abril, em chuvas ácidas de corrosão da Bolsa e interesses de investidores, transbordando os rios e provocando ondas gigantes de austeridades inusitadas que alarmaram a ciencia... tempos de alterações climatéricas, estes novos tempos em que se propagandeiam "novas realidades" pela boca dos novos araútos da governação... gentes pequenas de visão, incompetentes de vivência! São os números, as taxas e as estatísticas quem mais ordena, o franco misógeno alemão e florido abércula de Bruxelas quem desbrava o futuro, e morre assim toda a esperança de continuar a ser o povo" quem mais ordena. é a canção de Grândola que enrouquece perante o desvario dos mandantes da Europa reconstrfuída que aforroando-se no seu Banco Central bane à desgraça os povos que um dia sonharam numa nova europa... a cegueira dos reis que nos levam às guerras passadas de uma EUROPA que não queríamos ver ressurgida, nesta União Europeia onde partem os tordos num vôo distante, para onde o vento os leva, rumo a uma felicidade sonhada um dia, uma madrugada. Pela mentira se logra o aniquilamento de um povo, povos, de onde partem os seus mentores para distantes lugares, e com a mentira logram os incompetentes governar todos aqueles que já não possuíem as asas capazes de novos vôos. São os ventos da mudança, novos e velhos... bandos de aves que partem, de coração partido, para longe desta gente míuda que se inflama com discursos imbecis de bandeirinhas lusas acopladas na orla dos casaquinhos "made in china", vendendo a Esperança, vendendo Portugal.
Sim! Mesmo os que cá ficam, já não estão... partiram em sonhos de Camões, com os ventos da última intempérie. E não voltam mais, como não volta o tempo atrás.
Um abraço aos filhos que ficam, dos filhos que partem, com um cravo na lapela.