Portugal
fita o mar… sempre!
Impávido,
numa serenidade de espanto que afronta.
Podem
bramir as ondas, enraivadas de sal, que as há!
Mas
por muito que se alevante o mar revolto, é assim…
Portugal!
Quieto e impávido com o estertor das aguas.
Até
com o bramir salpicante em estrondo, não estremece
Parece
feito de gélido aço e não de rocha que esbruga.
É
este Portugal sereno, perante o afronto da orla que
Me
revolta as entranhas… mas logo depois, mais calmo,
Tal
como o mar se altera, eu admiro e com ele fico
Olhando
o sol a deitar-se no mar, para aqui adormecer.
MIM