quinta-feira, 4 de abril de 2013

Portugal de Povo Sereno

Portugal fita o mar… sempre!
Impávido, numa serenidade de espanto que afronta.
Podem bramir as ondas, enraivadas de sal, que as há!
Mas por muito que se alevante o mar revolto, é assim…
Portugal! Quieto e impávido com o estertor das aguas.
Até com o bramir salpicante em estrondo, não estremece
Parece feito de gélido aço e não de rocha que esbruga.
É este Portugal sereno, perante o afronto da orla que
Me revolta as entranhas… mas logo depois, mais calmo,
Tal como o mar se altera, eu admiro e com ele fico
Olhando o sol a deitar-se no mar, para aqui adormecer.

                                                                                            MIM