quarta-feira, 31 de outubro de 2012

TDT - Trapaça da Televisão

*Telivisão Digital Terrestre ou PUBlicidade enganosa
QUESTÃO:
Porque não temos a RTP-Madeira e a RTP-Açores?
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TDT - Um Serviço Digital trapaceiro
Um mau serviço público é evidência que este serviço deve acabar, pois que a finalidade da prestação ao cidadão e contribuinte liquido do mesmo é descurada e secundarizada.
 
"Sergio Denicoli (Doutorado em Ciências da Comunicação, especialista em Sociologia da Comunicação e da Informação) afirmou, que há "fortes indícios" de corrupção na implementação da Televisão Digital Terrestre em Portugal e sublinhou que o processo foi conduzido de forma a "não funcionar”, beneficiando a PT (de cuja administração se faz tanto elogio de babada eficiência) com a TV paga a aumentar 32% (a MEO com 715 mil novos clientes) mas com o prejuízo de cerca de 3 milhões de portugueses, razão mais que suficiente para investigação policial sobre a ANACOM no processo de fornecimento de um serviço publico, que deveria proteger os interesses de cidadania e os direitos a uma informação plena, transparente e ao acesso gratuíto de uma informação televisiva melhorada e de acesso aberto a todo o território.
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A TDT que foi planeada…“ é muito diferente da que foi implementada. Foram prometidos, por exemplo, muitos canais, mas ficou-se apenas pelos quatro que já existiam no analógico. Isso ocorreu por interferências políticas e económicas, o que nos leva a crer que pode ter havido a captura do regulador pela Portugal Telecom [PT], ou seja, a ANACOM teria trabalhado em favor da PT", disse à Lusa o investigador.”
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"Naturalmente, não interessava à PT que a TDT tivesse muitos canais e a entidade reguladora (ANACOM) permitiu isso, beneficiando grupos económicos em detrimento do interesse público", referiu o especialista.
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E acrescentou que, segundo a organização não-governamental Transparência Internacional, esta atuação configura "uma espécie de corrupção, pois utiliza algo público de forma a garantir lucros privados"…as questões técnicas não foram devidamente explicadas à população, numa estratégia "deliberada ou não" que serviu para "legitimar decisões contrárias ao interesse público", beneficiando sobretudo grupos económicos, cujos laços com o poder político são evidentes".
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Segundo Sergio Denicoli, a TDT que existe hoje em Portugal "foi feita para não funcionar, para apresentar falhas, para oferecer poucos canais e serviços interativos limitados, de forma a incentivar a migração da população para serviços de TV por subscrição".
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"E estamos a falar de um período de crise económica. Isso, certamente, deve-se à fraca oferta da TDT. Hoje, o que verificamos é que o sinal da TDT apresenta falhas constantes, devido a erros técnicos que poderiam ser evitados”
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Ao contrário do que acontece noutros países da União Europeia, onde na Espanha a TV pública oferece cerca de 20 canais gratuitos e diversificados, "as autoridades públicas portuguesas legislaram respondendo primordialmente aos interesses empresariais".
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O país "não aproveitou a tecnologia disponível para proporcionar às pessoas uma televisão em sinal aberto de qualidade equiparável aos serviços de TV por subscrição, mesmo havendo plenas condições para tal", considerou.
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Um milhão e 300 mil famílias, ou seja, mais de três milhões de portugueses que não têm televisão por subscrição tiveram de mudar para o digital. Seis meses depois da migração para Televisão Digital Terrestre, o balanço é negativo.
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A Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom), a entidade reguladora que acompanhou a migração e o processo implementado pela Portugal Telecom (PT), faz "balanço francamente positivo", garante que "o processo decorreu sem perturbações" e reporta a existência de cerca de oito mil queixas desde 26 de abril, dia do apagão.
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Oito mil queixas seria caso para demissão imediata do Presidente da ANACOM!
Ou a continuação da emissão TV tal como estava. A má qualidade da TDT, o custo do aparelho,  a má informação prestada… que serviço publico“regulado” vem a ser este?
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A Defesa do Consumidor (Deco) recebeu quase duas mil queixas, que incidem na maioria sobre a falta de qualidade do sinal, com "abaixo-assinados da população e liderados pelas juntas de freguesia", refere Ana Tapadinhas, responsável pela pasta da TDT naquele organismo.
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E… Para quando um Canal Europeu? De emissão local e legendada, dos 27 membros da União!
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Era tempo da Comissão Europeia obrigar aos países da UE incluírem um Canal Europeu aberto, com divulgação de notícias e cultura, viabilizando assim mais um caminho, tão necessário para a adesão e verdadeira união entre povos tão diferentes na sua cultura e tradições.
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O exemplo da informação das regiões da TV GALICIA, devia ser caso de análise!
Mas parece que o interesse da Comissão Europeia é apenas o estrangulamento económico dos países sob ajuda financeira da Troika, sob o favorecimento do lucro de investimento alemão.
Assim a EUROPA só será realidade, depois da Merkle atingir a idade da reforma.