A CONTESTAÇÃO SOCIAL DOS PAÍSES DO SUL DA EUROPA FACE À AUSTERIDADE IMPOSTAS PELO SISTEMA COMUNITÁRIO, com liderança das posições alemãs, mostra ser uma oportunidade para a resolução da ambiguidade socio - económica entre os países do euro, e consequentemente, o afastamento entre os 27/28 países Unidos.
Uma federação europeia pode delinear-se, desde já, com o
assumir da necessidade da resolução dos problemas económicos, tendo como pano
de fundo, o tratamento por igual, nos orçamentos dos estados, na harmonização
fiscal e social, com politicas comuns ao nível da encomia e dotação dos
mecanismos necessários ao BCE para agir como um verdadeiro Banco Central, não
só capaz de financiar diretamente os países, mas como providenciar meios aos projetos de desenvolvimento que assim aproximem
os países e produza mais-valias na transação de mercadorias e bens, que pela
LIBERDADE CULTURAL dos povos assim unidos, apontem numa direção inequívoca de
uma federação europeia de moeda única, com um fito único no posicionamento global
dos mercados financeiros, o da independência e soberania europeia, perante a
especulação e usurpação das disputas monetárias internacionais.
O exemplo do incompleto
projecto TGV Europeu, pela sua importância, deveria ser assim repensado, dentro
de uma verdadeira harmonização política social e económica, seria a alavanca
para a união dos estados. Poderia ter sido o primeiro passo para uma Federação
Europeia, mas perdeu-se essa oportunidade.Cabe pois aos países do sul, mais afetados pela especulação financeira, e incapazes de resolverem as dificuldades de acesso ao crédito, a reunião de esforços, para o assumir da União Europeia, de que para tempos difíceis as soluções por vezes mais simples, são a saída e ponto de partida para grandes causas… o sonho europeu.
O apoio aos
governos do sul da europa, está na exigência que a cidadania demanda e expressa,
nas grandes manifestações sociais da Grécia a Portugal, que abrangem a França e
Espanha, incluindo na Itália o posicionamento do Vaticano, e até a refletida
alteração de posição da Alemanha, face às medidas de austeridade que defendia, pela
força da evidência manifesta, dos
governos em dificuldade económica.
A economia
interna do mercado europeu é o valor que deve preponderar nas políticas e
estratégia financeira europeia. Pelo direito inalienável ao emprego, à
felicidade.
A compreensão
pelos restantes parceiros sociais, do norte europeu, na escolha do rumo comum necessário
para a saída da crise (visto que a própria Alemanha enfrentará a curto prazo
das mesmas vicissitudes que já atingem a França) poderá ser motivada pela
revolta dos povos contra os parlamentos, os deputados, os políticos, poderá ser
a ameaça da rutura do euro, mas será sempre a sapiência governamental da compreensão
o caminho mais benéfico para a Europa, ouvindo o seu povo, os povos em comum,
cuja ansiedade é uma vida melhor, rumo à paz e igualdade, o direito à liberdade
e afirmação cultural, e tudo isto é uma oportunidade única, para o reforço da
EU nos conturbados momentos em que vivemos.
Com o reforço
do posicionamento do Euro no sistema monetário internacional, devem os governos
pensar a CAUSA COMUM, no mercado global a prioridade é a economia interna, o
crescimento em harmonia, na aproximação dos países aderentes, e, seja dada a
prioridade a tudo que una e aproxime os povos, os estados, no reforço da
identidade comum, de forma a garantir as necessidades e ambições dos países
aderentes pela causa comum – a cidadania plena europeia.Uma União Europeia, rumo a uma Federação Igualitária em direitos e obrigações comum, porque constituída pelos povos de culturas diferentes, mas unidas pela paz.
É esta a
oportunidade da transformação no seio da EU, começando pelo Parlamento Europeu
e Nacionais, na exigência do Labor Pela
Causa Comum Solidária.
Pala
cidadania europeia, pois que a Europa como projeto, constrói-se dia a dia… e o futuro
é agora! Saibam os governantes aproveitar esta oportunidade única, nestes dias
excecionais. Poderão ser os políticos a definir o rumo, mas a construção
europeia será sempre feita pelos seus cidadãos. A cidadania que exige
prosperidade e não austeridade.
Sem a ambição do sonho, a realidade
seria um vácuo de ideias.