Ruas com Cinzeiros… é a exigência que o cidadão fumador angaria do preço do tabaco e os impostos que entrega ao estado. Se a Lei decreta a Justiça, para todos, não deve o Estado segregar a liberdade individual dos consumidores. O consumo pressupõe direitos e garantias do produto adquirido. Não é pela proibição de valores que uma sociedade se emancipa mas sim pelo respeito da cidadania pluralista, da valorização do coletivo pela individualidade. Se a proibição do fumo nos espaços públicos fechados é lei, cabe cumprir o direito cíviço da prestação de serviços aos munícipes, tal como os caixotes de lixo espalhados, devem disponibilizar-se nas ruas e locais públicos abertos, o cinzeiro que os fumadores tinham nos espaços agora vedados… Cinzeiros de Rua, Já! Que se faz tarde. Já basta a falta de WC's Publicos - daria direito a taxa inversa a cobrar pela Restauração às Câmaras. Manda o senso comum que diáriamente se depara com as ruas cheias de beatas, desde a implementação da regra do fumar só lá fora! Se por descriminar se implementa o conceito de cidadão fumador e não fumador, deve a Lei proporcionar direitos iguais. Se o não fumador pode por direito frequentar os lugares de fumo, acusando este espaço de atentar contra a sua saúde, pela regra da razão podem os fumadores exigir espaços abertos de higiene inquestionável. Mesmo que só tarde se aperceba dos seus direitos de cidadania. Ou, se nunca é tarde demais, que seja amanhã. Mas que o seja! Na Suíça já existem há mais de trinta anos…
