quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

O Mistério Elementar

.
. .
. . .

O avanço do Homem no campo da ciência é um prodígio da Criação.

A demonstração do “campo de Higgs”, possibilidade como realidade física investigada no Acelerador de Partículas Europeu (CERN – Centro Europeu de Investigação Nuclear) em Dezembro de 2011, marca definitivamente a entrada da humanidade na Era de Aquário. O “vislumbre” da luz, do último paradigma no campo da matéria, ficou demonstrado na assertividade da equação de Peter Higgs; Toda a matéria provém da mais elementar das partículas atómicas constitutivas do universo a “Energia Essencial”. Conhecida no Tibete distante, o Àkasa, dos gregos - “En-Tó-Pan”, simbolizado na serpente circular dos alquimistas “O Todo é o Uno”, esta energia micrométrica prova a razão da própria Lux do Universo. Existente por dentro e por fora da massa dos corpos, e não obstante, envolvendo toda a matéria, a designada “Partícula de Deus”, que, “tal como era no princípio, assim será no fim”, é "o Alfa e o Omega”, o fundamento do Genesis da religião judaico-cristã, tal como no Oriente definido pelo Yn -Yang, na atração dos polos opostos, o positivo e o negativo capaz de gerar a corrente que se manifesta sob forma de energia, transmutando o virtual em imagem percecionada no formato “bit” da micro computação, a mesma energia a que acedemos transformando a receção solar em calor. E é neste mundo tecnologicamente evoluído que nos transportamos para as orlas do Saber, do Conhecimento.
O pecado original ganha novo simbolismo, substituindo a maçã do pecado pela semente original, sob a tentação da Vontade - esse Querer Saber a Razão.
A mais ínfima porção da matéria (a partícula subatómica) capaz de criar todo o mundo visível, toda a matéria do Universo, causa anterior do Big Bang adquire a dimensão do imensurável, agora desvendado com entrada da Nova Era, num novo mundo da sapiência na área da filosofia e do conhecimento científico. É a evolução da humanidade, ou Revolução de Aquário, que se manifesta no campo próprio do pensamento “o Ser plasmado nas águas remotas da criação”. O pensamento Iniciático de que tudo e todos evoluem num mesmo ambiente, num estágio coletivo e transcendental, tal pedra bruta por esculpir da Alquimia, revelará novos dogmas e assombros, no oculto da evolução humana.
Entramos nas águas de Aquário, no mesmo Caldo Inicial que antecipa o surgimento de novas narrativas e novos paradigmas. Sendo o Big Bang uma explosão incomensurável de energia da dimensão de um átomo, que “separou a luz das trevas”, resta compreender e explicar o surgimento dessa mesma energia, fonte da própria matéria e, no essencial, entender melhor o surgimento do Homem neste sistema planetário do Universo em expansão. Trata-se da natural evolução, da finda Era de Peixes, que na afirmação da individualidade, se depara com a necessidade de um estágio superior, capaz de apreender uma realidade hoje manifesta, a da globalidade, a realidade global por onde todos navegamos. Hoje os Argonautas partem na descoberta de novos teoremas de um novo mundo, quiçá uma nova Atlântida na Era de Aquário. A Humanidade contínua incansável na busca, sempre incessante, da resposta à pergunta suprema; “Quem somos? Donde vimos?…
Para onde vamos…?

"Há a possibilidade de ser tudo ao contrário do que pensamos"

"...da partícula de Deus" IOnline (14.1.2011)
“É muito cedo para tirar conclusões definitivas. Há ainda necessidade de acumular mais dados, mas estabelecemos bases sólidas para a pesquisa apaixonante que se seguirá nos próximos meses”, afirmou Fabiola Gianotti, responsável pela experiência ATLAS no acelerador de partículas do CERN, na fronteira suíço-italiana.
Na conferência de balanço do projeto transmitida em direto para todo o mundo via internet desde Genebra, o cientista francês Bruno Mausolié explicou que “falta saber” se a partícula “existe realmente e qual é a sua massa”.
Embora a formulação teórica estabelecida pelo físico britânico Peter Higgs em 1964 continue isso mesmo, teórica, não quer dizer que não tenha havido avanços na procura dessa partícula subatómica que permite definir a massa e a sua proveniência A única partícula do modelo-padrão que está por observar.
“Restringimos o intervalo de massa mais provável do bosão de Higgs para 116 a 130 GeV (giga-electrão volts)”, adiantou Gianotti, acrescentando que nas últimas semanas os picos andaram muitas vezes à volta dos 125 GeV. Para os cientistas, trata-se de um bom indicativo para orientar as pesquisas nos próximos meses (2012), porque este “excesso de eventos” pode ser “uma flutuação sem significado”, mas também pode ser algo novo, uma pista mais para chegar a esse “vislumbre” que Higgs definiu. O comunicado do CERN conclui que “não será certamente necessário esperar muito tempo para se obter a necessária quantidade de dados” que permita resolver o enigma.
Durante este ano realizaram-se 400 mil colisões de partículas subatómicas no acelerador de partículas do CERN, um acelerador linear em forma de tubo de 27 quilómetros de comprimento construído a 100 metros de profundidade. As colisões pretendem simular esse momento único em que surgiu o universo, o Big Bang.
Enquanto assim não for, nem a matéria nem a luz terão explicação à luz do modelo atualmente aceite. Em Março haverá mais qualquer coisa para dizer, na conferência de Inverno da experiência ATLAS (3 mil físicos de mais de 174 universidades e laboratórios e mil estudantes) e da CMS (a maior colaboração científica da história, envolvendo mais de 3 mil cientistas, engenheiros e estudantes de 172 institutos em 40 países).
“Ao longo dos próximos meses, ambas as experiências vão refinar as suas análises a tempo da conferência de física de partículas de Março. Porém, uma declaração definitiva da existência ou não do Higgs exige mais dados que não deverá haver até ao final de 2012”, explicou o CERN no seu comunicado.