sexta-feira, 24 de maio de 2013

Nove Poemas do Fim de Portugal

Retirei dois versos dos poemas, e ambos são a face deste Portugal perdido na ânsia de se encontrar, aqui os deixo a recordar o poeta que hoje se funde com o mar.
Por favor, lêr devagar...
*
4.
 
Deixou de haver futuro
mas a árvore seca
lembra ainda a floresta
 
As marcas junto à fonte
nada refletem da infância
do universo possível
 

de, João C. Martins in NOVE POEMAS DO FIM DE PORTUGAL, Porto - 1977