Aaron Swartz, suicidou-se, vítima da depressão que o
atormentava com a possibilidade de passar 30 anos numa prisão. Porquê? Por
aceder (no próprio MIT, USA) a informação de teor académico e cientifico… pela internet! Mesmo
devolvendo os downloads feitos, o poder das corporações não perdoou a sua participação
como ativista da WEB. Um cavaleiro na cruzada contra a “Lei da
Sopa”, que numa semana caiu por terra, graças ao seu esforço pessoal em
espalhar o alerta pela Net, instigando tudo e todos, desde o Google ao cidadão anónimo,
a um boicote total (apagão) da web, petições e cartas aos congressistas.
Genial! Um só pequeno gesto de todos, juntos, e todos foram heróis na luta
contra a tirania das tiranias, na usurpação do direito à informação livre na
internet. Mas na vitória, perdeu-se o seu principal herói, o guerreiro audaz e engenheiro
informático, a cuja pressão de perseguição não resistiu, pondo fim à vida, pela
forca, tal como na idade média, onde ainda muita gente parece continuar a
viver.
Em memória do ativista mais esclarecido no combate à
castrante Lei que o Congresso americano pretendia ditar ao mundo, com a
desculpa da proteção dos direitos de autor e combate à pirataria ,(a designada petição SOPA), Aaron
motivou o mundo, com um discurso claro, sobre os direitos adquiridos e a
Liberdade de Acesso à NET, arrastando milhões de navegadores a subscreverem e
derrotar, assim, a idiota ideia governamental, de dizer quem pode ou não,
aceder à informação legada a toda a humanidade... O Direito Adquirido e Inalienável
do Livre Acesso à Informação na WEB.A Lei SOPA foi derrotada, “desta vez”; Assim acaba Aaron o seu discurso, avisando de possíveis futuras tentativas em tornar o acesso à Net um privilégio, controlado pelas mesmas grandes corporações (tipo Hollywood) que já controlam o cinema a televisão e os média informativos. É como a ganância financeira, capaz de corromper até as sociedades mais cultas mas distraídas aos golpes da traição do capital.
Aaron Swartz deu a cara, e agora a vida com 26 anos, nesta luta pela cidadania global, na defesa dos direitos da Liberdade à Informação Livre, pelo Individuo, todo o individuo deste pequeno planeta. Afinal, foi com esta ideia que a Web surgiu, a inspirada ideia da comunicação global e sem barreiras físicas, que gerou o enorme desenvolvimento que a actual civilização processa e disfruta.
Fique para sempre registado na memória de todos os
“navegantes”, a frontal atitude pessoal deste Leader das consciências da Nova
ERA, mártir da Web Liberty, Aaron Swartz . Um pequeno génio, a quem o
politiquismo da mesquinhez não permitiu viver mais que 26 anos, e tão
produtivos foram para a informática, tendo o mundo ganho com ele “por agora”, a
batalha da liberdade, paz e desenvolvimento contra a tirania dos poderosos
encobertos pela capa da democracia.
Be In Peace...
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