quarta-feira, 7 de julho de 2010

Que Penso Eu... de Portugal

António Barreto  nomeado Presidente da Fundação Francisco Manuel dos Santos, lança desafio aos portugueses, o desafio directo e pessoal;
O que penso eu de... qualquer tema da realidade socio-económica portuguesa, político ou ideológico, tudo menos partidário. A Fundação editará em livro as opiniões dos cidadãos, sobre educação, justiça, economia ou liberdade, sobre qualquer assunto, desde que baseado em factos e formatado em fundamentos verificáveis, em escrutínio sincero da opinião pública sobre os tempos da era global que Portugal atravessa. Novos rumos de decisão, mesmo que fracturantes, serão analisados sob ponto de vista sociológico e pretenderão influenciar o próprio rumo plítico-partidário, visto que politicamente o próprio António Barreto considera-se desligado desta classe, considerando-se assim, por esta nova  Associação, a palavra da individualidade do cidadão, o elo de mais-valia para os novos desígnios do país, talvez devido à fraca participação da "entidade colectiva" na vivência activa da democracia portuguesa. Para quem efectivamente largou a política, faz dez anos, é um acto digno de serviço público, em prol da afirmação pessoal, individual, de todo e qualquer cidadão interessado em expôr o seu pensamento, ao serviço de um país que já foi o centro económico da europa, e decerto o primeiro, neste velho continente, a proclamar a liberdade da revolução de Abril com a mais avançada Constituição da República, na europa do séc.XX.
Esperemos pois, que novos prismas, na visão do futuro da realidade portuguesa, se abram e sejam assim divulgados, como mais-valia do bem comum. Bem haja quem... escrever por bem!

quinta-feira, 1 de julho de 2010

O Elogio da Loucura

Mª de Lurdes Rodrigues edita novo livro, desta vez não é sobre ciências de engenharia, é sobre a sua governação, putativamente é sobre a Educação e Ensino, no prisma da visão rosa, antes “do cravo vermelho”, agora “do Portugal das maravilhas”.
A ex-ministra foi nomeada por José Sócrates presidente da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, desde 1 de Maio de 2010, e pode agora apresentar as “justificações” sobre o seu longo mandato, em livro, sem o contradito do próprio ensino público.
O governo reunido, em palmas efeminadas, presta a homenagem da LOUCURA.
A póstuma homenagem à sua ex-ministra da educação – retirada do cargo por insustentável incompatibilidade com os “educandos” de sua ministerial aposentadoria, tanto os alunos, como professores descontentes, com total desvario de governação.
De fora, queda-se muda a Associação de Pais. E bem, pois de tanto falar, a dita associação parece não representar pai algum, num país do casamento gay e pais separados. Quem representará melhor o aluno, senão ele mesmo, eles, os filhos?!
Os “Estatutos dos Alunos”, disforme e disfuncional das ambições da classe estudantil, recolhe, a par da “Reforma” pretendida para o Ensino em geral, gritos de protesto e manifestações sem conta… e retirada a ministra de tamanho embrulho ministerial, eis que regressa a dita, com livro publicado perante a urbe das gravatas rosa de cetim. Manifesto de impudor, o primeiro-ministro acolhe a última publicação de Mª de Lurdes Rodrigues com rasgado elogio à sua personalidade, em êxtase da ovação socialista. É uma festa televisiva, os romanos diriam uma orgia, mas outro filósofo mais atento chamaria a esta ocasião – O Elogia à Loucura!
O livro evoca a intransigência na perseverança de uma meta. Um melhor ensino...

As associações dos alunos nem foram ouvidos para o seu estatuto…

Mas, as alterações da carreira dos professores nem foram adiante…
Mas, o ensino qualifica-se pelos mínimos, desde que se “transite” ou a Matemática (a língua universal) ou a Português (a língua mãe), o aluno “passa”… em livre-trânsito.
Mesmo que “chumbe” a todas as outras disciplinas… para adquirir o “livre-trânsito” basta apenas que apresente recurso. Tal é o emaranhado de papelada e horas perdidas em reuniões de professores, que o aluno é dado como “transitado”. A meta é 12º ano de estudo oficial obrigatório – a inclusão dos ignorantes no mundo das sociedades modernas, com estatísticas equivalentes. Não mais distinções entre medíocre, mau e bom. A prova disso mesmo está no pequeno sarau governativo, dado em honra do novo livro da ministra do Portugal dos Rodriguinhos…

No ambiente da loucura total da classe reinante, os novos socialistas, Socratistas por alinhamento, ou melhor dito, os Liberais Socialistas, a nota mais vai para os fatos de costura de marca inglesa, as gravatas italianas… um secretário de estado exibe um fato azul claro (riscas à italiana) sobre camisa alva (americana, pelo colarinho largo) e arremata o traje à medida, com o laço de gravata rosa água… ah, que pintarola! Lembra assim, um famoso Onassís, fotografado no seu iate em águas da Grécia. Mas esse era milionário, naturalmente capitalista… Mas aqui?! Aqui reunidos, estão socialistas, a esquerda trabalhadora e reivindicativa do 25 de Abril, ou enfim, os novos socialistas da “rosa”… portugueses de gema, na sua maioria nem de Lisboa nem do Porto, socialistas do povo, das aldeias do interior e das terras do interior profundo… ah!, mas então, pode lá ser?!

É, pois sim, senhor! Esta é uma classe diferente, outra classe, aquela que não transitando, apresentou recurso e passou…

Mudemos a Vida

Abre os teus braços, meu irmão, deixa cair

P’ra que somar se a gente pode dividir?

Eu francamente já não quero nem saber

De quem não vai porque tem medo de sofrer

Vinicius de Moraes