segunda-feira, 14 de setembro de 2009

O Tempo Eleitoral

*TRAGO NOVAS DE MEU PAÍS (2008)
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Começou a Campanha Eleiterritorial... O leite da terra portuguesa. Claro que seria preferível que fosse antes - a nata do território nacional - aí, sim... tratar-se-ia de eleger os melhores entre os melhores. Então tudo faria mais sentido, podíamos mudar o mundo.
Acontece, por razões que a razão desconhece, mas que os sensatos sabem, que todos deviam conhecer já bem o governo que temos, o partido que o apoia. Todos sabem já o que opina a oposição, à esquerda e à direita! Sendo assim, não começou campanha nenhuma, prolonga-se antes esta luta política, não da sobrevivência, mas do futuro, do amanhã que queremos.
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Se os agricultores derramam milhões de litros de leite, sobre as terras aradas da pobreza... esquecem os milhões de famintos da terra.
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A informação, que serve de esclarecimento, que aclara as ideias e forma a intenção de VOTO, está cristalizada no tempo que passa, impregnando assim a historia política e as histórias dos politicos. O tempo regista assim o desenvolvimento do perfíl, tanto dos candidatos como do país.
As histórias geram casos - os casos políticos - e os eleitores tomam posições, a favor ou contra.
A Campanha Eleitoral é pois, um exercício de memória, 4 anos de de tomadas de posição, e de pouco servirá gritar o contrário, que agora o verde é diferente ou o rosa é vermelho, mesmo que se veja azul, o que está pintado de laranja... todas estas sensações, embandeiradas em esfuziantes jantares ou semi-comícios de apoiantes fervorosos, esquecem que as campanhas antecedem as guerras, e a guerra a travar é uma muralha de blocos, cercando o jardim das rosas; é mais dificil à governança, governar o país com o mínimo de baixas.
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30 escândalos abalaram a visão da democracia, porventura os últimos "casos" poderão gerar uma cegueira democrática, perdendo os políticos o rumo, a Caravela irá fundear no temível mar dos sargaços. Por vezes é necessário o motim dos marinheiros, por vezes será necessário atirar borda fora o capitão, o timoneiro, o que aponta para o nevoeiro gritando; -Terra à vista!!
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Por tudo isto, não faz sentido que se prometa coisa alguma nesta campanha! Não fazem sentido as sondagens... apenas as de habilitabilidade em marte, poderão revelar algum interesse, para o futuro da espécie humana. Agora, as Parlamentares?! Autárquicas??? Honestidade e cuidar da coisa pública... mas sem promessas, que essas o tempo apaga.
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Aos eleitores, que são todos, todos que votam e elegem, ou não, cumpre escutar uma voz soberana, a sua própria voz, a sua consciência - e se fôra provido desta - resta que seja pelo seu futuro, pelo seu país, por seus filhos ou sua amada... mas, que escute um novo tempo, que traga justiça e igualdade, um país mais auspicioso, de futuro, pois este não esquece nunca o passado. Com o passado refazemos o futuro, quer se vote ou não... do passado retemos a informação, o tempo é disso prova.
Tudo que escolhemos ontem, hoje temos de carregar... transportando o fardo, para um futuro do qual seremos responsáveis!
Mais uma vez... deixemos que seja O TEMPO a falar do seu registo, porque SÓ O TEMPO, tem tanto tempo, quanto o tempo tempo tem!